quarta-feira, 13 de julho de 2016

RESENHAS  DE  CDS-13

   Olá a todos! Nesse post vou fazer a resenha de um cd muito bom e pesado o "Anthems Of Rebellion" da banda Arch Enemy. Mas antes, um pouquinho sobre a banda.
   Arch Enemy é uma banda de death metal da Suécia formada em 1995. O death metal é o sub-gênero mais pesado do metal caracterizado pela bateria "metralhadora" super rápida, peso nas guitarras e vocal gutural. O som do Arch Enemy é considerado um "death metal melódico" porque é mais bem trabalhado e com riffs de guitarra mais elaborados, fugindo da tendência de som mais distorcida ou "suja" de outros death metal que quase flertam com o trash metal. As letras giram em torno da ignorância humana, os absurdos da sociedade humana e a manipulação das massas pelos "governantes". Os primeiros trabalhos foram com Johan Livva no vocal, depois substituído pela jornalista alemã Angela Gossow, uma raridade pois não encontramos muitas mulheres fazendo vocal gutural em bandas de death metal. Ela gravou seu primeiro trabalho com a banda em 2001 chamado "Wages of Sin" e depois o "Athems of Rebellion" em 2003, esse o objeto dessa resenha.
   A capa mostra uma série de "bonecos sem rosto" enfileirados e um deles conseguindo arrancar a "máscara sem face" mostrando seu rosto pessoal. Clara alusão a "robotização" e "homogênização" da sociedade atual que faz com que todos pensem igual, sendo o personagem um que conseguiu se livrar do sistema e ter personalidade própria, um tipo de "desligamento" como no filme Matrix. Começa com "Tear Down The Walls" é a abertura com algumas vozes gritando um tipo de "hino de protesto". "Silent Wars" mostra velocidade, peso, agressividade do vocal da Angela e riffs de guitarra bem trabalhados. "We Will Rise" diminui a velocidade mas tem um belíssimo solo de guitarra. "Dead Eyes See No Future" volta com mais velocidade e um belo refrão. "Instinc" é mais trash mas bem trabalhada. "Leader of The Rats" segue o estilo tradicional da banda. "Exist To Exit" começa lenta como um devaneio, depois ganha as guitarras e o peso do vocal da Angela. "Marching on A Dead End Road" é um interlúdio levinho só no violão pra dá uma repousada no ouvinte antes de continuar a pancadaria. "Despicable Heroes" começa bem agressiva e permanece assim até o final. "End Of The Line" é super técnica, é a minha preferida desse cd. "Dehumanization" mostra o peso que se espera deles bem tradicional. "Antem" não tem vocal é tipo só uma melodia. "Saint And Sinners" fecha com algo bem o estilo da banda. Tudo muito bem trabalhado, belos riffs de guitarra e peso sem descarrilar numa insanidade sem sentido. De bônus nesse cd veio outro cd com registro ao vivo de um show da turnê do "Wages of Sin" com as músicas cantadas pela Angela "Lament of a Mortal Soul", "Behind The Smile" e "Diva Satanica" todas com muita energia, além de duas gravações de estúdio de "Leader of The Rats" e "Dead Eyes See No Future" mixadas, mas não percebi muita diferênça nessas duas versões não.
   No geral, podemos dizer que é uma bela obra, com peso e muito bem feita. Em 2014 saiu a Angela da banda e entrou a Alissa White Gluz  no álbum "War Eternal"(muito bom, merece uma resenha também)que faz um vocal gutural tão bom quanto a Angela com uma sutil diferênça de pender um pouco pro estilo hardcore, e que bom que a banda continuou!   

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