domingo, 17 de dezembro de 2017

RESENHA  DE  CDS-39

   Olá a todos! Para encerrar a sequência de três postagens sobre magníficos e altamente relevantes trabalhos de power metal (as postagens anteriores foram sobre os álbuns "The Time of The Oath" do Helloween e "Nemesis" do Stratovarios) agora fechamos falando sobre o álbum "No World Order" da banda Gamma Ray.
   "Gamma Ray" significa "raio gama" radiação eletromagnética de alta frequência geralmente emitida por elementos radioativos, pode tanto causar quanto tratar câncer dependendo da exposição, é também o nome dessa banda alemã fundada em 1988 por Kai Hansen que saiu da banda Helloween alegando excesso de shows. A sonoridade se parece muito com a do Helloween porém é mais limpa, menos trash, soa muito mais como um power metal direto e moderno como os que a maioria do público do metal se acostumou devido a bandas do ano 2000 pra cá. Esse álbum "No World Order" sobre o qual vou falar foi lançado em 2001, essa é a capa:
   Uma capa que lembra muito algumas do Angra com contraste entre cores quentes e frias, laranja/vermelho e tons de azul. "Introdution" como o próprio nome diz é a introdução, épica, marcante e com corais, abre bem o trabalho. "Dethrone Tyranny" se encaixa direitinho no final do som da anterior e de cara mostra riffs de respeito bem rápidos e excelentes vocais de Kai Hansen. "The Heart of the Unicorn" segue bem rápida e tem um refrão muito envolvente e poderoso, é uma das minhas preferidas desse cd. "Heaven Or Hell" continua o alto nível. "New Word Order" é boa. "Damn The Machine" começa menos rápida e alucinante que as anteriores mas é potente especialmente nos refrões. "Solid" retorna á velocidade, outra das boas. "Fire Below" tem um jeito que lembra um rock clássico, é outra das minhas preferidas desse cd. "Follow Me" é menos agressiva que as anteriores, mas é muito boa. "Eagle" tem riffs marcantes, é muito bonita. "Lake of Tears" encerra o cd, é uma semi baladinha a única do álbum. 
   Assim concluímos as resenhas anunciadas. Foram três grandes álbuns do estilo power metal muito marcantes e indispensáveis aos fans do estilo, esse último em especial do Gamma Ray é indicadíssimo aos que apreciam o ramo power e as músicas dele estão sempre entre as que eu ouço várias vezes durante o dia e ao longo da semana.    

domingo, 10 de dezembro de 2017

RESENHA DE CDS-38

   Olá a todos! Continuando a sequência de posts sobre três notáveis trabalhos de power metal que eu havia anunciado no post anterior, nesse post vou falar sobre a banda Stratovarius.
   Stratovarius é uma banda de power metal formada na Finlândia em 1984 a princípio com o nome Black Water e tocando covers do Black Sabbath. A Finlândia é reconhecida até hoje como celeiro de grandes bandas de power metal como Nightwish (impossível não mencionar como referência) Twiligthning, Sonata Arctica e muitas outras menos conhecidas mas de muita qualidade. Em 1985 decidem mudar o nome da banda para Stratovarius junção das palavras Stratocaster Fender (modelo de guitarra) e Stradivarius (violino). Nesse ano entra como integrante o guitarrista e produtor Timo Tolkki que viria a se notabilizar pelas suas participações em vários trabalhos de power metal e metal sinfônico. 
   A banda passou por várias mudanças de integrantes inclusive a saída de Timo Tolkki. Em 2012 lançaram o álbum Nemesis sobre o qual farei a resenha, essa é a capa:
   Bela capa! O vocalista nesse trabalho é Timo Kotipelto. Começa com "Abadon" e que belo início! Logo de cara fica claro que estamos diante de um grande trabalho, power metal de primeira linha! O timbre de voz de Timo Koltipelto lembra muito a voz do Joakin Cans vocalista do Hammerfall. "Unbrekable" começa com um teclado leve depois entra o peso, muito bem arranjada e envolvente. "Stand My Ground" começa um pouco desinteressante mas tem um bom refrão. "Halcyon Days" é excelente, uma das melhores desse álbum! Nela Timo trabalha admiravelmente seu vocal. "Fantasy" é sem dúvidas a melhor do cd e por si só já vale a compra dele! Maravilhoso refrão. "Out of The Fog" é muito boa, se parece com uma mistura de power metal e metal sinfônico, poderia se passar por um trabalho do Epica! É outra com refrão envolvente e marcante. "Castles In The Air" embora seja menos veloz é boa e não deixa cair o nível. "Dragons" é bem veloz e lembra algo do Hammerfall, ótima. "One Must Fall" soa um pouco dramática mas é boa. "If The Story is Over" é uma baladinha onde se sobressai a voz e violão. "Nemesis" termina o trabalho bem estilo power metal mesmo. 
   Resumindo, esse é um trabalho de altíssimo nível, power metal de primeira, difícil não se deixar envolver. Sem dúvidas é um dos maiores trabalhos de power metal já feitos. 

sábado, 2 de dezembro de 2017

RESENHA  DE  CDS-37

   Olá pessoal! Resolvi fazer uma postagem falando sobre aqueles que eu considero alguns dos mais significativos álbuns do ramo do power metal. Já falei sobre muitas bandas desse estilo aqui no blog, mas, esses sobre os quais vou falar são alguns dos que me chamaram mais atenção. São três, nesse post vou falar do primeiro, nas próximas postagens falo dos outros dois.
   Nessa primeira vou falar sobre o Helloween uma das bandas consideradas precursoras do estilo power metal. Meu primeiro contato com o Helloween foi quando um amigo me emprestou o cd "Keepers of Seven Keys part-2" na época achei legal e soube na hora que era uma banda marcante, mas, não me impressionou tanto assim não, depois quase me esqueci completamente da banda não tive interesse. A pouco tempo zapeando pelo youtube descobri o álbum "The Time of The Oath" e esse realmente me deixou impressionado! É sobre ele que vou falar, mas antes a ficha técnica da banda.
   "Helloween" é uma banda formada na Alemanha em 1984. O primeiro vocalista foi Kai Hensen (que mais tarde viria a sair da banda e formar o Gamma Ray sobre o qual vou falar em breve), depois Michael Kiske e depois Andi Deris que permanece até hoje, todos grandes vocalistas. Esse álbum "The Time of The Oath" foi lançado em 1996 e tem Andi Deris no vocal, essa é a capa:
   Começa com "We Burn" no comecinho tem um assovio e uma melodia típica de circo, depois entra o peso e vocal e segue bem, ela parece ter na mistura algo de trash metal e hard rock, se parece mais uma mistura do que aqueles típicos power metal com o qual estamos acostumados hoje em dia mais limpos mas essa é a características de todas músicas desse trabalho. "Steel Tormentor" começa com um som de motor (talvez a banda Hammerfall tenha tirado daí a ideia daquele som de motor de moto na música "Renegade") depois segue muito bem e ganha pelo refrão. "Wake Up The Mountain" tem um clima "positivo" é legal também. "Power" tem riffs maravilhosos e ótimo refrão é uma das minhas preferidas desse cd. "Forever and One" é uma baladinha e considerada uma das mais marcantes do Helloween, pessoalmente acho meio deprimente. "Before The War" começa com um som meio de suspense, depois entra o peso e a velocidade principalmente velocidade. "A Million To One" não é tão rápida nem pesada mas é boa. "Anything My Mama Don't Like" é muito boa e tem um belo refrão é a minha preferida desse cd. "Kings Will Be Kings" tem velocidade, essa se parece mais com os power metal da atualidade. "Mission Motherland" é bem envolvente e tem um refrão bacana. "If I Knew" é outra baladinha, mas não me agradou. "The Time of The Oath" encerra o trabalho com um clima meio psicodélico. 
   Por fim, taí um belíssimo trabalho de power metal muito agradável de se ouvir quase todas músicas a qualquer momento do dia.