domingo, 17 de fevereiro de 2019

RESENHA  DE  ANIMES-5

   Olá a todos! Essa é a primeira postagem desse blog de 2019, realmente a razão é porque não tenho tido tempo, e também porque dificilmente tenho encontrado conteúdo pra postar por aqui. Mas dessa vez resolvi postar uma resenha do anime Bucky.
   Bucky é um anime de 26 episódios baseado no mangá da autora Ami Shibata publicado entre 1997 e 1999, originalmente chamado de Jibaku-kun adaptado para versão anime e exibido entre 1999 e 2000 na TV TOKYO. Aqui no Brasil ficou conhecido por ser exibido no programa Band Kids da Band entre os anos 2000 a 2014. Alguns leitores devem se lembrar da apresentadora japa Renata Sayuri se apresentando como Kira que até fez um papel na série Malhação da Rede Globo em 2011. Renata como Kira no saudoso programa infantil da Band:
   Eu, assim como vários leitores desse blog era um dos muitos jovens que assistiu o Band Kids na Band á tarde onde passava Dragon Ball Z, Tenchy Muyo e Bucky. Vamos á resenha do anime então.
   Acredito que muitas pessoas devem ter estranhado o anime na época porque realmente tinha características peculiares, mas, pessoalmente o que mais me marcou desse anime além da memória afetiva de uma época em que a única preocupação que eu tinha era em estudar foi a trilha sonora. As músicas de abertura e encerramento desse anime são ótimas! Na versão japonesa foram feitas pela banda de j-pop Two Mix, na versão brasileira foram interpretadas por Nísia Moares que atualmente trabalha com músicas evangélicas. Poster do anime:
    Na minha opinião esse anime é na verdade um amontoado de clichês de vários animes estilo "shonen" (estilo voltado para o público jovem masculino geralmente com heróis enfatizando os ideias de persistência e lutas). A história se passa nos doze mundos, uma realidade onde os continentes tem a forma de doze números arranjados como um relógio e uma torre no meio, veja;
   O protagonista é Bucky que foi escolhido pelo lendário "grande criança" Spaak do mundo 1 como seu sucessor. Bucky se diferencia de outros heróis de anime por ser bastante independente e não apegado a ideais grandiosos, seu sonho é se tornar o governante do mundo. As "grandes crianças" (abreviando "GC") são indivíduos especiais escolhidos para ajudar a proteger as pessoas dos doze mundos dos "monstros encrenqueiros" cada um dos doze mundos tem uma grande criança, Bucky pertence ao mundo 1. Logo de cara percebemos que os doze mundos e as doze crianças fazem alusão ás doze casas do anime Os Cavaleiros do Zodíaco, mas, Bucky se parece mais com uma versão mais "power" do Assh" de Pokemon, no lugar das "pockebolas" as grandes crianças usam "espíritos" que são essas criaturas rosas que explodem os monstros encrenqueiros quando abrem seus braços. Bucky foi escolhi por Spaak logo no primeiro episódio, ele uma grande criança lendária muito forte que usa duas espadas ligadas a uma corrente como arma. Spaak:
   Talvez tenha passado despercebido, mas, a roupa de Spaak se parece uma "roupa espacial" isso é explicado nos episódios finais do anime quando se diz que a "torre pontiaguda" no centro dos doze mundo é na verdade uma nave espacial, é a nave onde Spaak e sua irmã vieram para os doze mundos. Bucky que a princípio faz pouco caso das grandes crianças recebe de Spaak o espírito chamado Jibak e resolve viajar pelos doze mundos para se tornar a melhor grande criança e atingir seu sonho de governar os doze mundos. Ao longo de sua jornada ele conhece Pinky a GC do segundo mundo. Pinky tem o poder de se teleportar e usa como "monstro guia" uma gata gigante. Ela certamente é a síntese de várias personagens femininas de animes que só servem para serem bonitinhas e acompanharem o herói em sua jornada com o detalhe de terem os cabelos roxo/azul como Bulma de Dragon Ball Z, Saori de Cavaleiros do Zodíaco, Sakura de Naruto entre várias outras. Pinky:
   Outro personagem que acompanha Bucky em sua jornada é Kay que se parece como uma mistura do Brocky de Pokemon com o Shyryu de dragão de CDZ. Ele foi treinado pelo mestre Funen que tem duas aparências, uma é como um bicho marrom de bigodes em um pote e a outra humana. Certamente baseado no Dohko de libra de CDZ que tem a aparência de ancião mas que assume a forma jovem e combatente na saga Hades. Mestre Funen como "criatura":
   Ele em sua aparência humana:
   A razão dele ter essas duas aparências é porque ele foi vítima da "maldição da torre pontiaguda". A torre pontiaguda é o local que comanda os doze mundos e as grandes crianças, quando uma grande criança atinge um elevado nível de poder é convidado a ir para a torre pontiaguda para se tornar "grande soldado" vivendo lá onde será eternamente jovem. A primeira grande criança a atingir esse nível foi Reo do décimo segundo mundo. Nenhuma outra grande criança aceitou ir lá ser grande soldado e se tornar imortal por isso ele lançou a "maldição" nos que não aceitaram como Funen e Silvia a avó de Pinky. Reo é muito forte usa duas espadas japonesas como arma:
    Silvia a avó de Pinky:

   Reo é gay, e desenvolve uma obsessão pelo Bucky amando e odiando-o ao mesmo tempo. Um dos grandes personagens gays de animes junto com Sensui de Yu-yu-Hakusho. O grande vilão do anime é Slash o rei do "veneno do despertar". Slash originalmente era uma entidade criada pelo sonho da princesa da torre irmã do Spaak em seu planeta natal. Mas Slash saiu do controle e destruiu o planeta deles. Depois ele veio para os doze mundos e passou a instigar a violência dos monstros encrenqueiros. Slash:
   A irmã de Spaak desde quando chegou nos doze mundos ficou congelada na torre pontiaguda mantendo intacto seu grande poder psíquico, mas ela desperta e é possuída por Slash nos últimos episódios do anime. A princesa da torre:
   Resumindo, é um anime bacana sendo que o que eu mais gosto dele são as músicas de abertura e encerramento tanto as versões japonesas quanto brasileiras na voz da Nísia Moraes. 26 episódios acabam sendo pouco e deixando um gostinho de "quero mais", várias vezes até pensei em desenhar um fanzine baseado em uma continuação desse anime, porém desisti, mas recomendo o anime.

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