domingo, 6 de outubro de 2019

RESENHA DE CDS-43

   Olá pessoal! Depois de tanto tempo sem resenhas na área musical eis que trago uma sobre o mais recente álbum da banda Impellitteri chamado "The Nature of the Beast" lançado em 2018. Tem várias resenhas sobre os álbuns anteriores deles por aqui e recomendo darem uma olhada. Vamos ao álbum, essa é a capa tradicional dele:

   Mas a capa da edição japonesa (que eu tenho) é até mais bacana veja:

   No geral todas as músicas desse novo trabalho são extremamente parecidas com o do anterior "Venom" de 2015, pode-se dizer até que ele seja um "Venom-2"! Porém não é tão poderoso assim, o Venom é com certeza o mais completo e maduro trabalho deles basta ver minha resenha de título "RESENHA  DE  CDS-15" mas esse tem seus méritos, vamos conferir faixa por faixa.
   Começa com "Hypocrisy" o comecinho dela lembra muito "Wicked Maiden", é ótima. "Masquerade" é uma das melhores desse trabalho, muito viciante. "Run For Your Life" eu achei um pouco superficial, mas é boa também. "Phantom of the Opera" é a versão que o Impellitteri fez desse clássico operístico, certamente os fãs devem conhecer a versão do Nightwish essa a referência a mais bonita pois é a cara do Nigthwish (lembrando que essa música foi feita como tema da peça/musical do Fantasma da Ópera composta por Andrew Lioyd Weber que por sua vez se baseou no livro original de Gaston Leroux, e por isso originalmente ela é diferente, pra quem só conhece as versões "rock" dela) essa versão do Impellitteri está bem veloz é uma versão "hard-rock" "speed metal" surpreendente! "Gates of Hell" está muito boa. "Wonder World" lembra "Jehovah" do anterior Venom. "Man of War" é outra das que eu elejo das melhores desse trabalho, excelente! "Symptom of the Universe" é uma versão cover do Black Sabath, pessoalmente nem conheço a versão original do Black Sabath mas essa do Impelliteri achei razoável só, nada de mais. "Do You Think I'm Mad" é original e até divertida. "Fire It Up" começa com riffs bem manjados típicos deles mesmos, lembrando várias outras do passado, mas é boa no geral. "Kill The Beast" é a faixa mais longa e mais encorpada desse trabalho, mais uma das melhores desse! De bônus na versão japonesa veio "Shine On" que pelo título pensei que fosse uma baladinha mas não, segue o estilo animado do álbum todo. Resumindo, "The Nature of The Beast" não supera o trabalho anterior mas acrescenta coisas boas á discografia deles, é um metal melódico típico deles com um leve toque de filme de terror dos anos 50/60 aqueles com imagens em preto e branco. 

domingo, 5 de maio de 2019

RESENHA  DE  FILMES-20

   Olá a todos! Nesse post vou fazer uma resenha do filme Highlander chamado de "Higlander-O Guerreiro Imortal" aqui no Brasil. "Highlander" foi lançado em 1986, a palavra significa "da terra alta" em referência ao personagem protagonista Connor Macleod interpretado por Christopher Lambert que veio das "Highlands" as terras altas da Escócia. 
   Lembro desse filme desde criança quando passava na Sessão da Tarde, mas, naquela época eu não entendia os detalhes da história só lembrava das cenas em que após um imortal cortar a cabeça do outro vem aquela energia no corpo dele em forma de eletricidade. Só anos mais tarde eu baixei o filme completo e entendi a história. A ideia de imortais lutando entre si através das eras veio de Greg Winden quando ele visitou a Escócia durante suas férias e viu uma armadura antiga, ele vendeu o roteiro a um alto preço. Vamos ao filme:

   O filme começa mostrando uma arena na Nova York atual onde acontecem disputas de Westling (luta-livre, nesse caso aquelas bem armadas que os participantes apenas fingem lutar). A ideia dos diretores foi enfatizar a disputa. A câmera foca em Macleod que sente a presença de outro imortal e vai para o estacionamento do local. Lá ele encontra Iman Fasil e os dois começam uma luta com espadas. Por fim MacLeod corta a cabeça de Fasil e a energia dele entre em seu corpo causando uma grande agitação nos carros em volta:

   A polícia é chamada e eles encontram o corpo decapitado de Fasil e prendem Macleod. Brenda Wyatt legista forense da polícia encontra a espada de Fasil e reconhece como sendo antiga e cara. Macleod é liberado pela polícia por falta de provas. O vilão da história Kurgan chega de carro na cidade e ouve no rádio a notícia do sujeito decapitado, ele diz pra si mesmo que sabe quem foi e põe uma fita que toca a música "Gimme The Prize" do Queen. A trilha sonora do filme ficou por conta do Queen que na época estava em seu auge, antes foi convidado a banda Marillion que recusou por estar com agenda cheia de shows mas eles lamentaram a recusa depois. Destaque para a cena em que Kurgan (que usa o nome de Victor Kruger) se hospeda em uma pousada bem fuleira e abre sua maleta montando sua espada, naturalmente devia ser de um tipo de fibra que imita metal muito usada em filmes com espadas. Brenda volta ao estacionamento e recolhe vestígios da lâmina de Macleod. Macleod havia escondido sua espada e também volta lá para buscá-la. Macleod sente a presença de Kurgan e ele surge, Brenda joga um cano pra ele se defender de Kurgan pois estava sem espada. Um helicóptero da polícia se aproxima e os dois fogem. Macleod se lembra de seu primeiro confronto contra Kurgan na Escócia em 1536, ele foi atingido pela espada de Kurgan na barriga mas no dia seguinte se recuperou, os da sua vila o expulsaram como se ele fosse um feiticeiro que fez algum pacto com o diabo, então ele passou a viver em uma torre abandonada com Heather. Então chega até ele Ramírez (interpretado por Sean Connery). Ramirez passa a acompanhar Macleod como um mestre, ele ensina a ele tudo que sabe sobre os imortais e diz a ele que quando estão próximos sentem a presença uns dos outros como uma energia a "aceleração" ("quickening"). Ramirez diz que os imortais devem lutar entre si até que restem poucos que serão atraídos para uma terra distante onde o último restante ganhará o prêmio que ele acredita ser algo que permitirá governar o mundo. Ramirez e Macleod:

   Ele também diz a Macleod que ele não pode ter filhos e que deve abandonar sua atual companheira pois ela envelhecerá e morrerá enquanto ele permanecerá o mesmo. Ramirez fala sobre o Kurgan que atacou Macleod antes, dizendo que ele era o guerreiro perfeito o mais forte dos imortais e que pertencia a um povo antigo que habitava as estepes russas que pendurava crianças em postes para os cães comerem por diversão. O termo "kurgan" foi inventado pela antropóloga Marija Gimbutas em meados dos anos 50 ao se referir a diversos povos da Ásia Central do período neolítico, entretanto, essa teoria não é universalmente aceita por todos especialistas, pelo perfil traçado está mais para o povo Cita mencionado por escritores da antiguidade, os Rus o povo bárbaro que deu origem a Rússia ou mesmo os Khazares um povo bárbaro que viveu nessa região e que acabou adotando o judaísmo como religião citado por Arthur Koestler em seu livro "A Décima Terceira Tribo". 
   Uma noite enquanto Macleod estava fora Kurgan chegou até a torre onde estavam Ramirez e Heather e os dois lutaram. Ramirez conseguiu fazer um corte na garganta de Kurgan mas não foi fundo o suficiente, por fim Kurgan o derrotou e decapitou. Depois é mostrado Macleod com a mesma aparência enquanto Heather está muito velha e quase morrendo ela diz para ele acender uma vela no aniversário dela para se lembrar. Durante a Segunda Guerra Mundial uma cidade é atacada pelos nazistas e MacLeod finge morrer mas se vinga do nazista que atirou nele e salva uma menina judia que passa a ser sua companheira e a trabalhar como secretária em sua loja de antiguidades. Em uma ponte na era atual Macleod encontra Sunda Kastagir outro imortal, mas eles são amigos e não duelam. Á noite um veterano da guerra do Veitnã está dirigindo seu carro quando vê em um beco Kastagir e Kurgan duelando com espadas até Kurgan derrotar e decapitar Kastagir. O veterano atira em Kurgan, mas ele se levanta e o atravessa na barriga com sua espada, depois sente a aceleração da energia de Kastagir entrando no seu corpo. Kurgan foge roubando um carro. Macleod vai até uma igreja acender uma vela se lembrando de Heather e Kurgan vai até lá diz que Kastagir morreu e que só restaram eles dois, também fala que havia decapitado Ramirez e estuprado a mulher dele, mas, percebe que na verdade era Heather a companheira de Macleod na época:
     
   Macleod revela a Brenda que é um imortal. Kurgan sequestra ela para atrair Macleod. Os dois começam o duelo no topo de um prédio, depois caem dentro: 

   Por fim Macleod consegue derrotar Kurgan e cortar sua cabeça sentindo a aceleração no seu corpo:

   Depois disso Macleod volta para as Highlands com Brenda e diz que perdeu sua imortalidade e agora pode ter filhos, além disso ganhou a capacidade de ouvir o pensamento de todos ao seu redor e com isso a capacidade de influenciá-los, ele pretende usá essa nova habilidade para ajudar a humanidade, assim termina o filme.
   Foram feitas algumas continuações de Highlander, mas, os outros filmes são péssimos! Uma mistura de ficção científica e um futuro catastrófico da humanidade e seres alienígenas, muito sem noção! Também foi feito uma série de animação, mas que foge do roteiro do filme original. Na época que foi lançado o filme foi recebido com frieza pela crítica e não arrecadou o mesmo que foi gasto em sua produção, na verdade ficou no prejuízo! Entretanto, tempo depois acabou se tornando "cult" e caiu nas graças dos fãs. O confronto entre Kurgan e Macleod faz lembrar o confronto de Wolverine e Dentes de Sabre se enfrentando pelas eras como imortais como mostrado no filme "X-Men Origins". Highlander certamente é um filmaço, recomendo a quem ainda não conhece.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

RESENHA  DE  ANIMES-5

   Olá a todos! Essa é a primeira postagem desse blog de 2019, realmente a razão é porque não tenho tido tempo, e também porque dificilmente tenho encontrado conteúdo pra postar por aqui. Mas dessa vez resolvi postar uma resenha do anime Bucky.
   Bucky é um anime de 26 episódios baseado no mangá da autora Ami Shibata publicado entre 1997 e 1999, originalmente chamado de Jibaku-kun adaptado para versão anime e exibido entre 1999 e 2000 na TV TOKYO. Aqui no Brasil ficou conhecido por ser exibido no programa Band Kids da Band entre os anos 2000 a 2014. Alguns leitores devem se lembrar da apresentadora japa Renata Sayuri se apresentando como Kira que até fez um papel na série Malhação da Rede Globo em 2011. Renata como Kira no saudoso programa infantil da Band:
   Eu, assim como vários leitores desse blog era um dos muitos jovens que assistiu o Band Kids na Band á tarde onde passava Dragon Ball Z, Tenchy Muyo e Bucky. Vamos á resenha do anime então.
   Acredito que muitas pessoas devem ter estranhado o anime na época porque realmente tinha características peculiares, mas, pessoalmente o que mais me marcou desse anime além da memória afetiva de uma época em que a única preocupação que eu tinha era em estudar foi a trilha sonora. As músicas de abertura e encerramento desse anime são ótimas! Na versão japonesa foram feitas pela banda de j-pop Two Mix, na versão brasileira foram interpretadas por Nísia Moares que atualmente trabalha com músicas evangélicas. Poster do anime:
    Na minha opinião esse anime é na verdade um amontoado de clichês de vários animes estilo "shonen" (estilo voltado para o público jovem masculino geralmente com heróis enfatizando os ideias de persistência e lutas). A história se passa nos doze mundos, uma realidade onde os continentes tem a forma de doze números arranjados como um relógio e uma torre no meio, veja;
   O protagonista é Bucky que foi escolhido pelo lendário "grande criança" Spaak do mundo 1 como seu sucessor. Bucky se diferencia de outros heróis de anime por ser bastante independente e não apegado a ideais grandiosos, seu sonho é se tornar o governante do mundo. As "grandes crianças" (abreviando "GC") são indivíduos especiais escolhidos para ajudar a proteger as pessoas dos doze mundos dos "monstros encrenqueiros" cada um dos doze mundos tem uma grande criança, Bucky pertence ao mundo 1. Logo de cara percebemos que os doze mundos e as doze crianças fazem alusão ás doze casas do anime Os Cavaleiros do Zodíaco, mas, Bucky se parece mais com uma versão mais "power" do Assh" de Pokemon, no lugar das "pockebolas" as grandes crianças usam "espíritos" que são essas criaturas rosas que explodem os monstros encrenqueiros quando abrem seus braços. Bucky foi escolhi por Spaak logo no primeiro episódio, ele uma grande criança lendária muito forte que usa duas espadas ligadas a uma corrente como arma. Spaak:
   Talvez tenha passado despercebido, mas, a roupa de Spaak se parece uma "roupa espacial" isso é explicado nos episódios finais do anime quando se diz que a "torre pontiaguda" no centro dos doze mundo é na verdade uma nave espacial, é a nave onde Spaak e sua irmã vieram para os doze mundos. Bucky que a princípio faz pouco caso das grandes crianças recebe de Spaak o espírito chamado Jibak e resolve viajar pelos doze mundos para se tornar a melhor grande criança e atingir seu sonho de governar os doze mundos. Ao longo de sua jornada ele conhece Pinky a GC do segundo mundo. Pinky tem o poder de se teleportar e usa como "monstro guia" uma gata gigante. Ela certamente é a síntese de várias personagens femininas de animes que só servem para serem bonitinhas e acompanharem o herói em sua jornada com o detalhe de terem os cabelos roxo/azul como Bulma de Dragon Ball Z, Saori de Cavaleiros do Zodíaco, Sakura de Naruto entre várias outras. Pinky:
   Outro personagem que acompanha Bucky em sua jornada é Kay que se parece como uma mistura do Brocky de Pokemon com o Shyryu de dragão de CDZ. Ele foi treinado pelo mestre Funen que tem duas aparências, uma é como um bicho marrom de bigodes em um pote e a outra humana. Certamente baseado no Dohko de libra de CDZ que tem a aparência de ancião mas que assume a forma jovem e combatente na saga Hades. Mestre Funen como "criatura":
   Ele em sua aparência humana:
   A razão dele ter essas duas aparências é porque ele foi vítima da "maldição da torre pontiaguda". A torre pontiaguda é o local que comanda os doze mundos e as grandes crianças, quando uma grande criança atinge um elevado nível de poder é convidado a ir para a torre pontiaguda para se tornar "grande soldado" vivendo lá onde será eternamente jovem. A primeira grande criança a atingir esse nível foi Reo do décimo segundo mundo. Nenhuma outra grande criança aceitou ir lá ser grande soldado e se tornar imortal por isso ele lançou a "maldição" nos que não aceitaram como Funen e Silvia a avó de Pinky. Reo é muito forte usa duas espadas japonesas como arma:
    Silvia a avó de Pinky:

   Reo é gay, e desenvolve uma obsessão pelo Bucky amando e odiando-o ao mesmo tempo. Um dos grandes personagens gays de animes junto com Sensui de Yu-yu-Hakusho. O grande vilão do anime é Slash o rei do "veneno do despertar". Slash originalmente era uma entidade criada pelo sonho da princesa da torre irmã do Spaak em seu planeta natal. Mas Slash saiu do controle e destruiu o planeta deles. Depois ele veio para os doze mundos e passou a instigar a violência dos monstros encrenqueiros. Slash:
   A irmã de Spaak desde quando chegou nos doze mundos ficou congelada na torre pontiaguda mantendo intacto seu grande poder psíquico, mas ela desperta e é possuída por Slash nos últimos episódios do anime. A princesa da torre:
   Resumindo, é um anime bacana sendo que o que eu mais gosto dele são as músicas de abertura e encerramento tanto as versões japonesas quanto brasileiras na voz da Nísia Moraes. 26 episódios acabam sendo pouco e deixando um gostinho de "quero mais", várias vezes até pensei em desenhar um fanzine baseado em uma continuação desse anime, porém desisti, mas recomendo o anime.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

RESENHA  DE  CDS-42

   Olá a todos! Nesse post vou fazer a resenha de um álbum da banda de black metal Dimmu Borgir, o álbum Abrahadabra lançado em 2010. Para os interessados em saber mais sobre a história da banda e suas origens recomendo darem uma olhada em outro post desse mesmo blog intitulado "RESENHA DE CDS-35". Vamos a resenha, essa é a capa:
   Começa com "Xibir" é apenas a abertura de modo sinfônico sem letra, bem pomposo como costuma ser a música de abertura de alguns álbuns clássicos de bandas de metal. "Born Treacherous" começa bem pesado e com um clima sombrio de fundo alternando momentos de impacto com algo introspectivo, boa. "Gateways" essa foi a faixa single escolhida para promover o álbum, tem um clipe muito bom (e teatralmente exagerado como costumam ser os clipes de bandas de black metal) com participação de Agnete Kjolsrud da banda Djerv. Muito boa. "Chess With The Abyss" tem um clima mais "pop" mas não deixa de ser boa também. "Dimmu Borgir" começa com um coral e depois entra o peso sombrio característico deles. Essa faz lembrar alguns trabalhos antigos deles combinando muito bem o sinfônico com o metal. "Ritualist" tem alguns momentos de mais velocidade mas não destoa das demais. "The Demiurge Molecule" se parece com um interlúdio uma música feita pra ficar entre duas grandes partes. "A Jewel Traced Through Coal" é outra bela amostra do estilo típico deles. "Renewal" na minha opinião não é tão pesada quanto se esperaria deles mas não é ruim. "Endings and Continuations" encerra o trabalho e encerra em alto nível de modo épico e sinfônico. Concluindo, certamente esse não é o álbum mais pesado do Dimmu Borgir e pode decepcionar aos que esperam muito peso e agressividade, mas o que esse trabalho não tem de peso compensa com arranjos sinfônicos típicos de música clássica e um clima sombrio de fundo constante em todas as faixas.  

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

RESENHA  DE  CDS-41

   Olá a todos! Nesse post vou fazer uma resenha do álbum "Hydra" da banda holandesa de metal sinfônico "Within Temptation" lançado em 2014. Eu já havia feito uma resenha de outro álbum do Within Temptation aqui nesse mesmo blog, quem quiser conferir o título é "RESENHA  DE  CDS-16". Vamos a esse antão, eis a capa:
   Começa com "Let Us Burn" soa como um rockzinho moderno, não está mal. "Dangerous" está bem mais eletrônica/pop e tem a participação do norte americano Howard Jones (ex-integrante do Killswitch Engage e outras). "And We Run" começa bem lenta, depois mostra mais peso, ela tem a participação do rapper Xzibit (talvez muitos o conheçam por causa do quadro "Pimp My Ride" da MTV que ele apresentou) que dá a música um aspecto ainda mais moderninho, lembrando o Linking Park. "Paradise" (também chamada "What About Us") juntou duas musas do estilo metal simfônico: Sharon Den Adel e Tarja Turunem, o resultado não decepciona nem um pouco ficou ótima já vale o álbum todo! "Edge of the World" soa levíssima e emotiva. "Silver Moon" está mais animadinha mas é só. "Covered By Roses" é uma amostra do estilo da banda em geral. "Dog Days" começa lenta e não chega a ficar muito pesada. "Tell Me Why" tinha tudo pra ser o "hit" desse trabalho, mas não foge muito do estilo deles. Termina com "Whole World is Watching" que tem participação de Dave Pirner da banda Soul Asylum, é uma baladinha. Resumindo, eles tiveram com essas participações de outros artistas de outros ramos musicais a ideia de fazer um trabalho diversificado, porém não fugiu muito do que os fãns da banda esperam que eles façam. A versão que eu tenho é a versão "deluxe" que veio com mais um cd, nesse cd tem "Radioactive" bem moderninha estilo Avril Lavigne. "Summertime Sadness" eletrônica e não muito impressionante. "Let Her Go" baladinha só piano e voz. "Dirty Dancer" essa eu gostei muito, merecia estar entre as faixas principais. "And We Run" cantada e arranjada em quatro versões diferentes, uma delas até melhor do que a que foi gravada no cd principal. "Silver Moonligh" também gravada em diferentes versões, não achei nenhuma delas melhor do que a foi para o cd principal. "Covered By Roses" também gravada em versões diferentes, nenhuma melhor que a oficial na minha opinião. "Tell Me Why" essa sim apresenta versões melhores que a que foi no cd principal. Concluindo, se você puder ter essas faixas que não foram para o álbum principal vale a pena, algumas delas são versões melhores do que as gravações oficiais, é um baita bônus.         

domingo, 30 de setembro de 2018

RESENHA  DE  FILMES-19

   Olá a todos! Nesse post vou fazer a resenha de um filme estilo artes marciais conhecido no Brasil como "O Protetor" (não confundir com outro filme de mesmo nome estrelado por Denzel Washington).
   Antes de falar do filme em si vou falar um pouco sobre o astro Tony Jaa. Tony Jaa (cujo nome verdadeiro é Panom Yeerum) cresceu em uma área rural da Tailândia e na infância tomou contato com os filmes dos grandes astros dos filmes de artes marciais como Bruce Lee, Jakie Chan e Jet Li o que o inspirou o gosto pelo estilo. Aos 10 anos começou a treinar muiai thay, aos 15 se associou ao diretor de filmes de ação Panna Rittikrai e começou a trabalhar como dublê em vários filmes dele. O diretor o recomendou cursar a facudade de educação física e Jaa se formou nesse curso. Jaa tornou-se especialista no "muay boran" que é uma versão mais antiga do muai thay que possui movimentos mais variados e foca na eficiência dos golpes sendo mais letal e é menos conhecido aqui no ocidente. Em 2003 Jaa protagonizou o filme "Ong Bak" onde fez pessoalmente todas cenas de ação sem dublês e chegou a se machucar de verdade. Esse filme sobre o qual vou falar é conhecido na Thailândia como "Tom-Yum-Goong" e recebeu vários outros nomes nos países onde foi distribuído como "Rei Guerreiro", "Dragão Thailandês", "Vingança do Guerreiro" e "Honra do Dragão" (realmente "O Protetor" é o melhor título os outros são bem cafonas!). Vamos ao filme então, lançado em 2005, um dos posteres: 
   O filme começa com o pai do protagonista contando que no passado haviam guerreiros designados especificamente para protegerem o elefante montado pelo rei nas guerras e que ele seria treinado para ser um deles. No início vemos Kham (Tony Jaa) ainda criança mas crescendo enquanto treina e se apega ao elefante de sua família tratado de maneira muito respeitosa quase como um parente. Mas então, o animal cresce e o pai de Kham deseja apresentá-lo em uma feira para ser avaliado e dado ao rei da Thailândia. Mas o pai de Kham acaba desistindo e é baleado. O elefante dele sai pela feira e acaba sendo levado embora. Apesar de baleado o pai de Kham sobreviveu e retornou a sua aldeia. A próxima cena mostra uma reunião festiva onde Kham entra perguntando onde está seu elefante. Um dos integrantes da reunião estava recebendo um tratamento de moxabustão com ventosas de vidro nas costas e acaba estourando-as na parede:
   Kham faz uma bela sequência de luta contra os capangas e fica sabendo que seu elefante foi parar no poder de um tal Johnny em Sidney na Austrália. A próxima sequência é uma perseguição de lancha em um rio. Então o filme vai para Sidney onde o sargento Mark um policial tailandês está falando sobre sua rotina para uma equipe de tv. Esse ator thailandês é Petchai Wongkamlao ele já havia participado do primeiro filme Ong Bak e outros junto com Tony Jaa, embora não seja um artista marcial ele é um ator carismático voltado para comédia, recomendo o filme "BodyGuard" (O Guarda-Costas) de 2004 estrelado por ele, é muito engraçado! Depois mostra uma reunião do que parece ser uma máfia chinesa e o sobrinho transexual chamado Rose oferece uma sopa para o tio que cospe e ofende ele. Kham chega a Sidney e o taxista que o leva foge da polícia. Na confusão ele acaba preso e vê o Johnny saindo de um restaurante, foge do carro da polícia e vai atrás dele. Kham interrompe a negociação de drogas de Johnny que chama uma gangue pra matar ele. O destaque dessa sequência é a cena em que Kham dá um salto mortal em um vidro sem quebrar! 
   O chefe da polícia dá uma dura no Mark e designa ele e seu parceiro para fazerem a segurança de um figurão da política. Esse figurão estava envolvido com a máfia e o chefe da máfia chinesa acaba sendo assassinado junto com ele. Kham entra no que parece ser um prostíbulo de luxo descendo a porrada nos capangas até chegar na parte do restaurante onde encontra Johnny que joga o sino do elefante no chão e Kham ao ver os clientes comendo vários pratos feitos da carne de animais exóticos imagina que seu elefante deve ter tido o mesmo fim. Então Kham faz sua luta final contra Johnny, não sei o nome do ator que interpretou Johnny mas ele luta bem especialmente os movimentos de chutes dele:
   Kham derrota Johnny e encontra o filhote do elefante mais velho que ele estava procurando. Também encontra Mark que havia sido preso pela máfia. Os dois com o pequeno elefante ficam escondidos em um templo budista. Rose envenena seus parentes mais novos pra se tornar a única herdeira no comando da máfia. Os agentes da máfia vão até o templo onde Kham estava escondido e a luta acontece entre Kham e um lutador do estilo capoeira. Difícil não comparar esse lutador com o Eddy da série de jogos de luta Tekken!:
  Kham demora a se adaptar ao estilo do lutador capoeirista mas consegue derrotá-lo. Em seguida é atacado com um lutador com espada e acaba usando os tocadores do gongo como arma contra ele. Em seguida aparece um grandalhão que quase o mata mas desiste e vai embora. Mark diz para Kham levar seu elefante devolta pra Thailândia, mas ele vai até um local onde Rosa está orgulhosamente anunciando a expansão de seus negócios. Kham desce a porrada nos caras da máfia quebrando os braços deles! O esqueleto de seu elefante havia sido usado como um tipo de adorno. Rose o ataca com um chicote. O grandalhão que havia lutado contra ele no templo budista aparece. Kham acaba amarrando os ossos do seu elefante dos braços e derrotando a muitos dos capangas. Na cena final Rose tenta fugir do térreo do prédio com um helicóptero é é derrubada por Kham. Kham cai em cima do esqueleto do seu elefante, mas, ao que parece ainda estava vivo e consegue voltar pra casa com o seu elefante menor.
   Concluindo, é um baita filme tem muita ação e é bem divertido, recomendo também o Ong Bak. Tony Jaa é considerado um ídolo na Thailândia e ele merece, é certamente um dos grandes artistas marciais da era moderna.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

RESENHA  DE  CDS-40

   Olá pessoal! Já um tempo eu não postava nada novo por aqui, mas, encontrei alguns assuntos que cabem no perfil desse blog, vou voltar a produzir conteúdo por aqui. Nesse post vou fazer a resenha do álbum de uma banda que tenho ouvido bastante nos últimos tempos o Black Majesty.
   Antes da resenha, um pouco sobre a banda: Black Majesty é uma banda de Power Metal da Austrália. Eu não conheço o ambiente do rock australiano, mas, creio que a banda mais famosa da Austrália seja o AC/DC, porém, sei que tem outras boas como o Pegazus de Power Metal. O Black Majesty foi formado em 2001 entre os membros fundadores consta Cory Betts ex-baixista do Pegazus. O vocalista que está até hoje é John Gio Cavaliere, ele tem uma voz muito boa para o estilo power metal e metal melódico em geral. Após o lançamento de sua demo com apenas três faixas, eles assinaram contrato com a gravadora alemã LMP Records para produzirem cinco álbuns. O primeiro é "Sands of Time" de 2002, o segundo "Silent Company" de 2005, o terceiro "Tomorrowland" de 2007, o quarto "In Your Honour" de 2010, o quarto "Stargazer" de 2012. Em 2015 lançaram "Cross of Thorns" e em 2018 "Children of the Abiss". O único que eu não tenho é o "Children of the Abiss" mas os outros recomendo todos, excelente power metal. Nesse post vou fazer a resenha de "Stargazer" essa é a capa;

   Essa mulher da capa é tipo o mascote da banda e costuma aparecer nas ilustrações dos álbuns ela usa símbolos relacionados a constelação de leão. Começa com "Falling" ela tem um som de sintetizadores no começo e depois entram as guitarras e o vocal de Gio cadenciado, mas, não é uma música leve, logo entra mais peso e belos arranjos além de um bom solo de guitarra no meio, deve agradar aos fãs do Gamma Ray. "Lost Horizon" já começa com riffs bacanas, boa também. "Voice of Chage" é um pouco mais agitada do que as anteriores. "Killing Hand" já começa bem envolvente e no refrão Gio manda muito bem, o solo de guitarra dela é dos melhores. "Journey of the Soul" começa excelente essa é uma das minhas favoritas desse álbum. "Holy Killers" segue o ritmo da anterior, ótima. "Symphony of Death" começa bem lenta só com o vocal de Gio acompanhado de teclado mas quando chega próximo do refrão ela ganha proporções épicas! Tem um refrão muito bacana. É a minha preferida do Black Majesty. "Edge of the World" começa com riffs bem rápidos e tem um ritmo mais veloz que as demais, boa. "Stargazer" tem um refrão que lembra mais algo de metal melódico do que power metal, das boas também. "Shine" encerra o álbum, é uma baladinha só com o vocal de Gio e o som de violão. Melhor forma de encerrar esse trabalho não poderia haver! Maravilhosa balada.
   Encerrando, o Black Majesty é uma baita banda, só não ouvi o álbum mais recente, mas, certamente a banda como um todo vai agradar a quem gosta de Gamma Ray, Stratovarios e fãs de power metal e metal sinfônico em geral, altamente recomendada.