RESENHA DE CDS-18
Olá a todos! Vou fazer uma resenha de um cd de uma banda pouquíssimo conhecida(nada conhecida na verdade!) chamada Coldworker.
O Coldworker é uma banda de death metal formada na Suécia em 2006 e que acabou em 2013. Seu som foi definido também como "grind death" o que é uma definição boba na verdade. Trata-se de um death metal cru, sem influências de mais nada, pesado e direto. Death metal não é a minha área, mas, assim como o Arch Enemy, esse trabalho merece meu reconhecimento porque aí está o peso com qualidade pra quem admira bandas mais extremas. Conheci esse cd por indicação do vendedor uns anos atrás e está comigo desde então. Esse álbum "The Doomsayer's Call" foi lançado em 2012.
Esse personagem da capa tá a cara do Dr. Destino! Começa com "A New Era" guitarras carregadas e bom vocal gutural. "The Reprobate" é bem mais rápida e agressiva. "The Glass Envelope" continua bem agressiva, é uma das minhas preferidas desse cd. "Flesh World" é provavelmente a mais melódica do cd, se é que podemos chamar assim, porque o peso não diminui em nada. "Murderous" segue o estilo. "Pessimist" é uma em que o vocalista Joel Fornbrant se mostra mais. "Monochrome Existence" é boa. "Vacuum Fields" lembra com certeza alguma música do "Athems of Rebelion" do Arch Enemy. "Living is Suffering" conta com um bom solo de guitarra na metade da música. "The Walls of Erix" é outra das mais marcantes do cd e das minhas preferidas, tem um excelente início. "Violent Society" é super rápida e agressiva. "Becoming The Stench" não alivia também, pesadíssima e com um final com vocal matador. "The Phantom Carriage" termina mostrando algo que é uma amostra do estilo do cd todo.
Resumindo, aí está o vocal gutural, "bateria metralhadora" e riffs de guitarra super agressivos, uma obra de muito peso, direta e sem firulas. Quando eu tenho vontade de ouvir algo com bastante peso "condensado" eu vou direto aí e fico muito satisfeito com certeza.
Nesse blog será postado alguns devaneios pessoais, quem tiver interesse no assunto contribua, pergunte, incremente as informações e indique fontes.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
ANÁLISE SOBRE LIVROS-3
Olá pessoal! Vou fazer uma breve análise sobre o livro chamado "Meditações" do imperador Marco Aurélio.
Caesar Marcus Aurelius Antoninus Augustus, mais conhecido como Marco Aurélio nasceu no ano 121 de nossa era, em Roma de família nobre. Tornou-se imperador em 161, faleceu no ano 180. Um busto representando ele:
Conhecido como "imperador filósofo", Marco Aurélio é tido como um dos "bons imperadores" da época. Fortemente influenciado pela cultura grega(pelo menos o que ela tinha de bom) seu pensamento se inclina para a corrente filosófica conhecida como estoicismo, cujos adeptos consideravam não cometer injustiças, desprezar as vaidades e cumprir suas obrigações de maneira moralmente corretas como o bem supremo a ser seguido. Ele demonstrava um desprezo pelas honras, glória, fama e bajulação, procurando se portar de modo o mais sóbrio possível em todas as ocasiões sem vaidade. Como estoico, ele dava pouca importância as coisas da vida material considerando a moral e quietude do espírito o bem supremo, o que contradiz o ponto de vista de Omar Khayyan, meu poeta favorito citado em outro post, apegado aos prazeres e despreocupado com o restante. Bem, cada um atinge a satisfação existencial a sua maneira né! Seu livro "Meditações" foi escrito quando ele tinha mais de cinquenta anos e se sentia satisfeito por tudo que tinha feito e maduro o suficiente pra aceitar a própria morte. Não foi escrito originalmente pra ser publicado, seu título original é "A Mim Mesmo" ele o lia apenas para seus conhecidos íntimos e considerava vaidade se passar por escritor, foi escrito em grego com muito requinte. Esse livro ficou abandonado durante a idade média, até um erudito alemão encontrá-lo a biblioteca do Eleitor Palatino e divulgá-lo. Depois o cardeal Barberin traduziu para o italiano, e desde então tem sido divulgado em várias línguas. Marco Aurélio foi representado pelo ator Richard Harris no filme Gladiador do ano 2000, nele, Marco Aurélio está em um acampamento militar na Germania, velho, e preocupado com a depravação e corrupção que Roma se tornou. Vou deixar algumas pérolas do livro de Marco Aurélio, recomendando o livro todo em qualquer edição:
MEDITAÇÕES (trechos)
-"Aprendi a ser senhor de mim mesmo, nada fazendo ao acaso. Ter bom ânimo nas doenças e outras provações."
-"Não permita tua alma maldizer do destino no presente nem temê-lo para o futuro."
-"A existência mais longa e a mais breve se equivalem..."o que vive muito e o que morre cedo perdem exatamente a mesma coisa, ou seja, só do presente são privados, já que só possuem o momento presente."
-"Todo seu corpo:corrupção. Sua alma: um redemoinho. Sua sorte: um enigma. Seu renome: uma cega opinião."
-"Ajusta-te ás coisas que te trás a sorte. Ama, mas com amor verdadeiro, os homens com quem tens de viver."
-"Tudo é corriqueiro e passageiro. Não há nada de novo."
-"Que o futuro não te inquiete."
-"Encontras-te qual o ator dispensado pelo empresário que o contratara: "-Mas eu ainda não representei nos cinco atos, senão apenas em três". "-Tens razão, porém na vida três atos bastam para constituir o drama". Então, serenamente, como sereno é quem te despede, vai-te."
Olá pessoal! Vou fazer uma breve análise sobre o livro chamado "Meditações" do imperador Marco Aurélio.
Caesar Marcus Aurelius Antoninus Augustus, mais conhecido como Marco Aurélio nasceu no ano 121 de nossa era, em Roma de família nobre. Tornou-se imperador em 161, faleceu no ano 180. Um busto representando ele:
Conhecido como "imperador filósofo", Marco Aurélio é tido como um dos "bons imperadores" da época. Fortemente influenciado pela cultura grega(pelo menos o que ela tinha de bom) seu pensamento se inclina para a corrente filosófica conhecida como estoicismo, cujos adeptos consideravam não cometer injustiças, desprezar as vaidades e cumprir suas obrigações de maneira moralmente corretas como o bem supremo a ser seguido. Ele demonstrava um desprezo pelas honras, glória, fama e bajulação, procurando se portar de modo o mais sóbrio possível em todas as ocasiões sem vaidade. Como estoico, ele dava pouca importância as coisas da vida material considerando a moral e quietude do espírito o bem supremo, o que contradiz o ponto de vista de Omar Khayyan, meu poeta favorito citado em outro post, apegado aos prazeres e despreocupado com o restante. Bem, cada um atinge a satisfação existencial a sua maneira né! Seu livro "Meditações" foi escrito quando ele tinha mais de cinquenta anos e se sentia satisfeito por tudo que tinha feito e maduro o suficiente pra aceitar a própria morte. Não foi escrito originalmente pra ser publicado, seu título original é "A Mim Mesmo" ele o lia apenas para seus conhecidos íntimos e considerava vaidade se passar por escritor, foi escrito em grego com muito requinte. Esse livro ficou abandonado durante a idade média, até um erudito alemão encontrá-lo a biblioteca do Eleitor Palatino e divulgá-lo. Depois o cardeal Barberin traduziu para o italiano, e desde então tem sido divulgado em várias línguas. Marco Aurélio foi representado pelo ator Richard Harris no filme Gladiador do ano 2000, nele, Marco Aurélio está em um acampamento militar na Germania, velho, e preocupado com a depravação e corrupção que Roma se tornou. Vou deixar algumas pérolas do livro de Marco Aurélio, recomendando o livro todo em qualquer edição:
MEDITAÇÕES (trechos)
-"Aprendi a ser senhor de mim mesmo, nada fazendo ao acaso. Ter bom ânimo nas doenças e outras provações."
-"Não permita tua alma maldizer do destino no presente nem temê-lo para o futuro."
-"A existência mais longa e a mais breve se equivalem..."o que vive muito e o que morre cedo perdem exatamente a mesma coisa, ou seja, só do presente são privados, já que só possuem o momento presente."
-"Todo seu corpo:corrupção. Sua alma: um redemoinho. Sua sorte: um enigma. Seu renome: uma cega opinião."
-"Ajusta-te ás coisas que te trás a sorte. Ama, mas com amor verdadeiro, os homens com quem tens de viver."
-"Tudo é corriqueiro e passageiro. Não há nada de novo."
-"Que o futuro não te inquiete."
-"Encontras-te qual o ator dispensado pelo empresário que o contratara: "-Mas eu ainda não representei nos cinco atos, senão apenas em três". "-Tens razão, porém na vida três atos bastam para constituir o drama". Então, serenamente, como sereno é quem te despede, vai-te."
sexta-feira, 22 de julho de 2016
RESENHA DE CDS-17
Olá a todos! Vou fazer uma resenha de um cd que é um dos mais marcantes da banda "Grave Digger" o "Tunes of War".
Grave Digger é uma banda de hard rock formada na Alemanha em 1980. O som deles é um hard rock da velha guarda, bem sujo e não tão sofisticado quanto os hard produzidos nos anos 90, além do estilo da voz do vocalista ser rasgado e até mesmo "desafinado", sim, podemos dizer isso. Em compensação, a atitude dos caras e a agressividade do som compensa a falta de algo "melódico e sofisticado" com o qual caras como eu estão mais acostumados por causa de boas bandas de metal e power metal que surgiram do ano 2000 pra cá. É um som que soa como um rock clássico e que pode ser apreciado por todas as gerações, o tipo de som que ficaria bem como fundo musical de um "bar de gangue de motociclistas" kkk! Esse "Tunes of War" foi lançado em 1996:
A capa já entrega o tema: trata-se de uma homenagem as guerras de independência travadas pela Escócia contra a Inglaterra de uns séculos atrás. "The Brave" é a abertura, apenas com melodia(com direito a gaitas de fole, que aparecerão em várias outras músicas desse cd). "Scotland United" já começa com uns riffs de guitarra super agressivos, depois entra o vocal áspero do Chris Boltendahl, muito boa. "The Dark of The Sun" é uma bagunça, trash(como eu disse, ficaria bem em um bar de gangue de motociclistas!). "William Wallace" começa levinha, depois desembola o hard que esperamos dos caras. "The Bruce" é bem arrastada. "The Battle of Flooden" começa com aqueles riffs no jeito! É um belo hard com um belo refrão. "The Ballad of Marry" é uma balada, e que balada! Suave, porém tem uma atmosfera grandiosa, sempre volto a ouvi-la, sempre dá vontade. "The Truth" começa com uns riffs super clássicos que lembram os rock antigos, a música toda soa como um rock antigo. ""Cry For Freedom" começa rápida, é um hard mediano mas bom. "Killing Time" é a minha preferida do cd, que refrão fantástico! Difícil não se deixar contagiar. "Rebellion" não é ruim, mas não trás inovações. "Culloden Muir" é outro hard mediano. "The Fall of The Brave" é o encerramento, só melodia assim como a abertura, desnecessário.
Esse álbum é bem marcante, tanto que durante um tempo os caras se apresentavam usando kilts(tipo de "saia" escocessa usada por homens). O som possivelmente deve agradar aos rockeiros das antigas: clássico, simples e agressivo.
Olá a todos! Vou fazer uma resenha de um cd que é um dos mais marcantes da banda "Grave Digger" o "Tunes of War".
Grave Digger é uma banda de hard rock formada na Alemanha em 1980. O som deles é um hard rock da velha guarda, bem sujo e não tão sofisticado quanto os hard produzidos nos anos 90, além do estilo da voz do vocalista ser rasgado e até mesmo "desafinado", sim, podemos dizer isso. Em compensação, a atitude dos caras e a agressividade do som compensa a falta de algo "melódico e sofisticado" com o qual caras como eu estão mais acostumados por causa de boas bandas de metal e power metal que surgiram do ano 2000 pra cá. É um som que soa como um rock clássico e que pode ser apreciado por todas as gerações, o tipo de som que ficaria bem como fundo musical de um "bar de gangue de motociclistas" kkk! Esse "Tunes of War" foi lançado em 1996:
A capa já entrega o tema: trata-se de uma homenagem as guerras de independência travadas pela Escócia contra a Inglaterra de uns séculos atrás. "The Brave" é a abertura, apenas com melodia(com direito a gaitas de fole, que aparecerão em várias outras músicas desse cd). "Scotland United" já começa com uns riffs de guitarra super agressivos, depois entra o vocal áspero do Chris Boltendahl, muito boa. "The Dark of The Sun" é uma bagunça, trash(como eu disse, ficaria bem em um bar de gangue de motociclistas!). "William Wallace" começa levinha, depois desembola o hard que esperamos dos caras. "The Bruce" é bem arrastada. "The Battle of Flooden" começa com aqueles riffs no jeito! É um belo hard com um belo refrão. "The Ballad of Marry" é uma balada, e que balada! Suave, porém tem uma atmosfera grandiosa, sempre volto a ouvi-la, sempre dá vontade. "The Truth" começa com uns riffs super clássicos que lembram os rock antigos, a música toda soa como um rock antigo. ""Cry For Freedom" começa rápida, é um hard mediano mas bom. "Killing Time" é a minha preferida do cd, que refrão fantástico! Difícil não se deixar contagiar. "Rebellion" não é ruim, mas não trás inovações. "Culloden Muir" é outro hard mediano. "The Fall of The Brave" é o encerramento, só melodia assim como a abertura, desnecessário.
Esse álbum é bem marcante, tanto que durante um tempo os caras se apresentavam usando kilts(tipo de "saia" escocessa usada por homens). O som possivelmente deve agradar aos rockeiros das antigas: clássico, simples e agressivo.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
RESENHA DE FILME-8
Olá pessoal! Vou fazer uma resenha de um filme que é a continuação da sangrenta saga de Terry Tsurugi: Street Figter-O Retorno. Aí o dvd:
Bem, na outra resenha sobre o primeiro filme, eu disse que ele tinha sido um sucesso quando foi lançado em 1974, por isso os produtores fizeram essa continuação no mesmo ano e com muito mais ação.
Na primeira cena há uma mala cheia de dinheiro aberta e Otaguro, representante da máfia, coloca duas fotos sobre a grana. São dois contadores da máfia, que Tsurugi deve eliminar. Rico Grando desviou muita grana, pretende fugir pra Austrália. O outro é mais importante porque está detido no quartel da polícia sendo interrogado e a máfia quer eliminá-lo pra que ele não conte os segredos da organização(esse cara fez o papel de médico no filme anterior). Terry está se fazendo de bobo coçando o ouvido, mas pede o dobro dessa grana, Otaguro concorda. Terry pilota uma moto em alta velocidade e para na frente do quartel da polícia, dá uns cascudos nos caras e se deixa prender. Ao chegar em frente a sala onde o ex-contador da máfia está sendo interrogado, ele desembola a porrada nos policiais e estoura a porta, parando diante do cara e cravando dois dedos na garganta do cara(pra que não fale nada). Terry com os dedos sujos de sangue:
O sargento Yamagami faz uma pose mostrando que sabe um karatezinho básico também, mas Terry prefere arrebentar a janela e cair em cima do carro onde sua assistente o espera. O chefe da polícia dá um cagasso em Yamagami por ele ter perdido um cara que poderia dar informações importantes, Yamagami pede pra continuar no caso o chefe nega e Yamagami deixa sua carta de demissão(na verdade eles dão férias pra ele sair do caso). Rico Grando está no cinema vendo um filme de perseguição policial ansioso olha o relógio, liga pro aeroporto perguntando se seu vôo vai sair no horário. Na rua, os policiais começam a persegui-lo, Terry aparece e toma uma mala que ele segurava. Grando troca tiros com a polícia e acaba morto. A assistente de Terry leva a mala devolta pra máfia, é uma estátua de ouro puro. Yamagami vai até Masaoka(o dono de uma academia que na vida real foi mestre de Sonny Shiba, os dois lutam em uma cena no filme anterior). Otaguro está usando um projeto de fachada pra extorquir dinheiro de outras escolas de artes marciais. Durante um treinamento, a assistente de Terry coloca um rádio toca fitas com uma mensagem da máfia pedindo pra ele se encontrar no metrô. Ao chegar no metrô ele encontra um hippie que lhe entrega uma chave de um armário, o hippie se faz de mudo. No armário Terry encontra uma mala cheia de grana e uma mensagem falando pra ele matar Masaoka. Terry devolve a mala até Otaguro se recusando matar Masaoka, afinal o cara conheceu seu pai(vide primeiro filme). Terry deixa a sala num clima tenso já sabendo que a máfia não deixa nada barato e provavelmente vai tentar matá-lo. Ele vai para um resort de esqui nas montanhas relaxar até as coisas se esfriarem na cidade. Os assassinos aparecem e ele desembola uma porrada com eles na neve:
Muito boa essa cena, ele dá conta de trés caras e aplica um golpe na nuca que faz os olhos do cara saírem pra fora igual nos desenhos animados kkkk:
Devolta a cidade, Terry está relaxando numa sauna quando é atacado por assassinos, ele derruba os caras e fecha a sauna colocando a temperatura no máximo! kk! Masaoka recebe representantes de academias da Malásia e da Índia reclamando estarem sofrendo extorsões da máfia. Num hotel Terry pega o elevador, uma mulher entra junto com ele e fica dano mole pra ele. Eles vão pro quarto dela e Terry fecha as cortinas enquanto a mulher toma um banhozinho(delícia!) Ao sair do banho, eles dão uns amassos e ela estende a mão até a bolsa e pega um lápis de prender o cabelo que se transforma em faca, Terry percebe e desarma ela, lamentando ela ser uma assassina da máfia pois "-Poderiam ter tido uma bela noitada" diz ele! Olha a cena aí:
Outro assassino da máfia estava do lado de fora do quarto e entra, mas Terry mata o cara na porrada. Cansado das intromissões de assassinos enviados pela máfia, Terry resolve ir direto a sede deles acertar as contas em uma noite chuvosa. Um sujeito fica encarando ele, e, ao sair do escuro mostra o rosto, ninguém mais ninguém menos que Jonjou! Ele mesmo que havia sido dado como morto no primeiro filme! Jonjuo explica que fizeram um transplante de coração nele e colocaram cordas vocais artificiais pra ele poder falar, afinal na última cena do filme anterior, Terry arregaça a garganta dele. Terry sobe até o topo de um prédio onde os dois lutam(Jonjuo com sua arma tradicional: dois "sai" tipo de garfo). Sem dúvida um dos confrontos mais épicos que já vi nos cinemas. Mas Terry acaba caindo do prédio e fica desmaiado lá embaixo, Jonjuo sai de cena achando que ele morreu. A assistente leva ele pro subterrâneo do esgoto pra cuidar dele. Masaoka junto com Yamagami pressionam Otaguro a se entregar afirmando terem todas as provas contra ele. Otaguro vai até a sede da máfia e diz estar com problemas, o chefe é Dom Costello, imaginem só, é o hippie da estação do metrô kkkk! O cara se disfarçou de hippie só pra poder ver Terrry. Costello atira em Otaguro dizendo que ele é inútil agora. Num restaurante, Masaoka, Yamagami e seus associados estão comemorando quando são atacados pela máfia, só Masaoka sobrevive. No subterrâneo do esgoto Terry desperta, se lembrando da cena memorável quando era criança e viu seu pai ser executado dizendo "-Não confie em ninguém meu filho, treine, se fortaleça e se torne o número um!". Olha ele criança aí se lembrando:
Como sempre, memórias que lhe dão força pra continuar. Ele agradece pela ajuda de sua assistente, mas diz já saber que ela é paga pela máfia. Ao cuidar dele, a máfia naturalmente iria atrás dela. A garota vai até uma ponte tacitamente, onde fica pensando na vida, até os caras da máfia chegarem e levarem ela. Terry vai até a sede da máfia, na parte elétrica do prédio, onde joga uma chave de boca fazendo a energia do prédio desligar. Lá dentro, ele encontra ela viva, mas foi cegada pela máfia. Os caras da máfia circundam Terry que pega despistadamente duas facas de arremessar e esconde. Costello ameaça Terry apontando uma arma pra ele, Jonjuo pede a Costello que deixe ele resolver isso pessoalmente. Antes de lutar contra Jonjuo, Terry arremessa as duas facas, uma acerta Coslello em um olho. O que se segue é uma cena caótica onde Terry consegue derrubar os caras da máfia e Jojuo acaba sendo jogado na parte elétrica do prédio e é eletrocutado até a morte(será? kkkk!). Costello sobe em um caminhão de combustível e Terry sobe atrás dele, antes do caminhão bater Terry salta fora e o caminhão explode junto com Costello.
Esse é sem dúvida um mega clássico, embora pouco conhecido por aqui e com muita ação.
Olá pessoal! Vou fazer uma resenha de um filme que é a continuação da sangrenta saga de Terry Tsurugi: Street Figter-O Retorno. Aí o dvd:
Bem, na outra resenha sobre o primeiro filme, eu disse que ele tinha sido um sucesso quando foi lançado em 1974, por isso os produtores fizeram essa continuação no mesmo ano e com muito mais ação.
Na primeira cena há uma mala cheia de dinheiro aberta e Otaguro, representante da máfia, coloca duas fotos sobre a grana. São dois contadores da máfia, que Tsurugi deve eliminar. Rico Grando desviou muita grana, pretende fugir pra Austrália. O outro é mais importante porque está detido no quartel da polícia sendo interrogado e a máfia quer eliminá-lo pra que ele não conte os segredos da organização(esse cara fez o papel de médico no filme anterior). Terry está se fazendo de bobo coçando o ouvido, mas pede o dobro dessa grana, Otaguro concorda. Terry pilota uma moto em alta velocidade e para na frente do quartel da polícia, dá uns cascudos nos caras e se deixa prender. Ao chegar em frente a sala onde o ex-contador da máfia está sendo interrogado, ele desembola a porrada nos policiais e estoura a porta, parando diante do cara e cravando dois dedos na garganta do cara(pra que não fale nada). Terry com os dedos sujos de sangue:
O sargento Yamagami faz uma pose mostrando que sabe um karatezinho básico também, mas Terry prefere arrebentar a janela e cair em cima do carro onde sua assistente o espera. O chefe da polícia dá um cagasso em Yamagami por ele ter perdido um cara que poderia dar informações importantes, Yamagami pede pra continuar no caso o chefe nega e Yamagami deixa sua carta de demissão(na verdade eles dão férias pra ele sair do caso). Rico Grando está no cinema vendo um filme de perseguição policial ansioso olha o relógio, liga pro aeroporto perguntando se seu vôo vai sair no horário. Na rua, os policiais começam a persegui-lo, Terry aparece e toma uma mala que ele segurava. Grando troca tiros com a polícia e acaba morto. A assistente de Terry leva a mala devolta pra máfia, é uma estátua de ouro puro. Yamagami vai até Masaoka(o dono de uma academia que na vida real foi mestre de Sonny Shiba, os dois lutam em uma cena no filme anterior). Otaguro está usando um projeto de fachada pra extorquir dinheiro de outras escolas de artes marciais. Durante um treinamento, a assistente de Terry coloca um rádio toca fitas com uma mensagem da máfia pedindo pra ele se encontrar no metrô. Ao chegar no metrô ele encontra um hippie que lhe entrega uma chave de um armário, o hippie se faz de mudo. No armário Terry encontra uma mala cheia de grana e uma mensagem falando pra ele matar Masaoka. Terry devolve a mala até Otaguro se recusando matar Masaoka, afinal o cara conheceu seu pai(vide primeiro filme). Terry deixa a sala num clima tenso já sabendo que a máfia não deixa nada barato e provavelmente vai tentar matá-lo. Ele vai para um resort de esqui nas montanhas relaxar até as coisas se esfriarem na cidade. Os assassinos aparecem e ele desembola uma porrada com eles na neve:
Muito boa essa cena, ele dá conta de trés caras e aplica um golpe na nuca que faz os olhos do cara saírem pra fora igual nos desenhos animados kkkk:
Devolta a cidade, Terry está relaxando numa sauna quando é atacado por assassinos, ele derruba os caras e fecha a sauna colocando a temperatura no máximo! kk! Masaoka recebe representantes de academias da Malásia e da Índia reclamando estarem sofrendo extorsões da máfia. Num hotel Terry pega o elevador, uma mulher entra junto com ele e fica dano mole pra ele. Eles vão pro quarto dela e Terry fecha as cortinas enquanto a mulher toma um banhozinho(delícia!) Ao sair do banho, eles dão uns amassos e ela estende a mão até a bolsa e pega um lápis de prender o cabelo que se transforma em faca, Terry percebe e desarma ela, lamentando ela ser uma assassina da máfia pois "-Poderiam ter tido uma bela noitada" diz ele! Olha a cena aí:
Outro assassino da máfia estava do lado de fora do quarto e entra, mas Terry mata o cara na porrada. Cansado das intromissões de assassinos enviados pela máfia, Terry resolve ir direto a sede deles acertar as contas em uma noite chuvosa. Um sujeito fica encarando ele, e, ao sair do escuro mostra o rosto, ninguém mais ninguém menos que Jonjou! Ele mesmo que havia sido dado como morto no primeiro filme! Jonjuo explica que fizeram um transplante de coração nele e colocaram cordas vocais artificiais pra ele poder falar, afinal na última cena do filme anterior, Terry arregaça a garganta dele. Terry sobe até o topo de um prédio onde os dois lutam(Jonjuo com sua arma tradicional: dois "sai" tipo de garfo). Sem dúvida um dos confrontos mais épicos que já vi nos cinemas. Mas Terry acaba caindo do prédio e fica desmaiado lá embaixo, Jonjuo sai de cena achando que ele morreu. A assistente leva ele pro subterrâneo do esgoto pra cuidar dele. Masaoka junto com Yamagami pressionam Otaguro a se entregar afirmando terem todas as provas contra ele. Otaguro vai até a sede da máfia e diz estar com problemas, o chefe é Dom Costello, imaginem só, é o hippie da estação do metrô kkkk! O cara se disfarçou de hippie só pra poder ver Terrry. Costello atira em Otaguro dizendo que ele é inútil agora. Num restaurante, Masaoka, Yamagami e seus associados estão comemorando quando são atacados pela máfia, só Masaoka sobrevive. No subterrâneo do esgoto Terry desperta, se lembrando da cena memorável quando era criança e viu seu pai ser executado dizendo "-Não confie em ninguém meu filho, treine, se fortaleça e se torne o número um!". Olha ele criança aí se lembrando:
Como sempre, memórias que lhe dão força pra continuar. Ele agradece pela ajuda de sua assistente, mas diz já saber que ela é paga pela máfia. Ao cuidar dele, a máfia naturalmente iria atrás dela. A garota vai até uma ponte tacitamente, onde fica pensando na vida, até os caras da máfia chegarem e levarem ela. Terry vai até a sede da máfia, na parte elétrica do prédio, onde joga uma chave de boca fazendo a energia do prédio desligar. Lá dentro, ele encontra ela viva, mas foi cegada pela máfia. Os caras da máfia circundam Terry que pega despistadamente duas facas de arremessar e esconde. Costello ameaça Terry apontando uma arma pra ele, Jonjuo pede a Costello que deixe ele resolver isso pessoalmente. Antes de lutar contra Jonjuo, Terry arremessa as duas facas, uma acerta Coslello em um olho. O que se segue é uma cena caótica onde Terry consegue derrubar os caras da máfia e Jojuo acaba sendo jogado na parte elétrica do prédio e é eletrocutado até a morte(será? kkkk!). Costello sobe em um caminhão de combustível e Terry sobe atrás dele, antes do caminhão bater Terry salta fora e o caminhão explode junto com Costello.
Esse é sem dúvida um mega clássico, embora pouco conhecido por aqui e com muita ação.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
RESENHA DE CD-16
Olá a todos! Vou fazer a resenha de um cd da banda "Within Temptation" que eu considero o melhor deles chamado "The Heart of Everything" lançado em 2007. Admito que não tenho tanta afinidade com a banda não, mas como considero esse o melhor trabalho deles, achei que valia a pena registrar algo sobre ele aqui.
O Within Temptation é uma banda de metal sinfônico da Holanda formada em 1995 com Sharon Den Adel no vocal(até hoje). Eu disse metal sinfônico, mas é um metal sinfônico bem suave, a voz da Sharon, o estilo dela cantar é suave, fazendo um som bastante emotivo. Tá mais pra uma trilha sonora de filme do que pra uma banda de metal mesmo, inclusive com pouco peso, e nenhum esforço pra parecer uma voz de soprano ou um tipo de ópera, mas ainda sim soa bastante emocionante. "The Heart of Everything" é o quarto álbum de estúdio deles.
Começa com "The Howling", um tecladinho suave no início e depois os arranjos mais pesados com a voz da Sharon. É muito bem feita. "What Have You Done" começa com uma pegada moderninha nos teclados e a voz sussurrante da Sharon, depois entra o peso e ela faz dueto com Keith Caputo(que depois veio a se transformar em "Mina" Caputo tornando-se um dos raros se não o único "transexual" do metal! Toda sorte pra ele(ela) em sua banda!). "Frozen" começa maravilhosamente emotiva e se mantém assim até o fim, é uma das minhas preferidas do cd. "Our Solem Our" parece ter uma proposta de empolgar mais o ouvinte. "The Heart of Everything" tem um arranjo de guitarras bem moderninho lembrando muito o Evanescence. "Hand of Sorrow" também é bem moderninha e bem emotiva. "The Cross" é moderna mas mais sinfônica também. "Final Destination" segue o estilo de "rock moderno". "All I Need" é suave e delicada. "The Truth Beneath The Rose" é uma amostra da atmosfera do cd . "Forgiven" termina o cd bem suave e emotiva.
O que temos aqui é algo que costuma agradar aos fâns do Evanescence, fâns de algo mais sinfônico e de um rock mais moderninho(como o Linking Park), neo góticos eu diria e quem gosta de se emocionar com o que ouve. Claro que o Within Temptation não pode ser colocado no mesmo patamar que os gigantes do metal sinfônico como o Epica ou Therion, porém é uma alternativa moderninha e suave.
Olá a todos! Vou fazer a resenha de um cd da banda "Within Temptation" que eu considero o melhor deles chamado "The Heart of Everything" lançado em 2007. Admito que não tenho tanta afinidade com a banda não, mas como considero esse o melhor trabalho deles, achei que valia a pena registrar algo sobre ele aqui.
O Within Temptation é uma banda de metal sinfônico da Holanda formada em 1995 com Sharon Den Adel no vocal(até hoje). Eu disse metal sinfônico, mas é um metal sinfônico bem suave, a voz da Sharon, o estilo dela cantar é suave, fazendo um som bastante emotivo. Tá mais pra uma trilha sonora de filme do que pra uma banda de metal mesmo, inclusive com pouco peso, e nenhum esforço pra parecer uma voz de soprano ou um tipo de ópera, mas ainda sim soa bastante emocionante. "The Heart of Everything" é o quarto álbum de estúdio deles.
Começa com "The Howling", um tecladinho suave no início e depois os arranjos mais pesados com a voz da Sharon. É muito bem feita. "What Have You Done" começa com uma pegada moderninha nos teclados e a voz sussurrante da Sharon, depois entra o peso e ela faz dueto com Keith Caputo(que depois veio a se transformar em "Mina" Caputo tornando-se um dos raros se não o único "transexual" do metal! Toda sorte pra ele(ela) em sua banda!). "Frozen" começa maravilhosamente emotiva e se mantém assim até o fim, é uma das minhas preferidas do cd. "Our Solem Our" parece ter uma proposta de empolgar mais o ouvinte. "The Heart of Everything" tem um arranjo de guitarras bem moderninho lembrando muito o Evanescence. "Hand of Sorrow" também é bem moderninha e bem emotiva. "The Cross" é moderna mas mais sinfônica também. "Final Destination" segue o estilo de "rock moderno". "All I Need" é suave e delicada. "The Truth Beneath The Rose" é uma amostra da atmosfera do cd . "Forgiven" termina o cd bem suave e emotiva.
O que temos aqui é algo que costuma agradar aos fâns do Evanescence, fâns de algo mais sinfônico e de um rock mais moderninho(como o Linking Park), neo góticos eu diria e quem gosta de se emocionar com o que ouve. Claro que o Within Temptation não pode ser colocado no mesmo patamar que os gigantes do metal sinfônico como o Epica ou Therion, porém é uma alternativa moderninha e suave.
domingo, 17 de julho de 2016
RESENHA DE FILME-7
Olá a todos! Vou fazer um post sobre um filme que é super clássico: Street Fighter-O Original. Antes de mais nada é bom avisar que não se trata daquele filme de 1994 "Street Fighter-A última Batalha" com Jean Claude Van Damme e Raúl Juliá baseado no memorável jogo de videogame estilo luta(bem tosco esse, mas merece uma resenha kkkk!) Trata-se de um filme de artes marciais feito no ano de 1974 e estrelado por Sonny Shiba(ás vezes grafado como Sonny Chiba) que ficou conhecido recentemente por fazer o papel daquele tiozinho no filme Kill Bill e em Velozes e Furiosos-Desafio em Tokio. Esse é o cartaz do filme lançado aqui em DVD:
Sonny Shiba nasceu no Japão em 1939. Treinou karatê e se tornou ator de filmes. Ele fundou a primeira escola de dublês do Japão. Nessa época Bruce Lee estava arrebentando nas telas do mundo todo, mas ele era filho de pais chineses e portanto representava as artes marciais da China, e os produtores japoneses queriam produzir um filme pra representar as artes marciais do Japão, essa foi a intenção por trás desse filme.
O filme começa com os guardas abrindo as celas de uma prisão e falando pra um "monge" que o preso é um "cara mal de Okinawa" mestre do karatê que já matou sete homens com as próprias mãos. O sujeito preso é Masashi Ishibashi, nascido em 1933 que interpreta o personagem Jonjou. Esse cara é de fato um gênio do karatê que fez vários papéis em filmes e seriados, inclusive em um dos meus seriados preferidos "Black Kamen Rider" onde ele faz o papel de um professor de karatê sem autoestima em um episódio. Veja uma imagem dele no seriado, já velho, ao lado do Tetsuo Kurata:
O "monge" na verdade é Sonny Shiba que faz o papel de Terry Tsurugi, ele finge ser monge visitando as prisões pra ter um momento com Jonjou. Olha o cara disfarçado de monge:
Jonjou se recusa a receber visitas, mas ao olhar nos olhos do "monge" percebe que o cara é do ramo das artes marciais e pede pra ser deixado a sós com ele. Na hora da porradinha o "monge" aplica um golpe na nuca do Jonjuo e diz que esse golpe vai deixá-lo sem ar por uns instantes e fazer seu coração parar. Na hora de ser levado pra execução Jonjuo desmaia e é levado de ambulância pro hospital, um amigo do Terrry para na frente da ambulância e derruba os passageiros, permitindo a Terry levar Jonjuo. Em seu apartamento, Terry assisti na TV sobre a morte de um empresário japonês que deixou apenas sua filha Sarai como herdeira. A campainha toca e são o irmão e irmã do Jonjuo querendo saber se o resgate dele deu certo. Terry mostra que o cara foi salvo, mas fugiu pra Hong Kong, e exige pagamento. Os dois se recusam a pagar e Terry cai na porrada com o irmão de Jonjuo que despenca do alto do prédio ao dar uma voadora em direção a janela. Sarai, a herdeira rica, vai até Masaoka seu tio, dono de uma academia de karatê(na vida real esse sujeito foi mestre do estilo e ensinou Sonny Shiba). Terry vai até um cara da máfia e vende a irmãzinha do Jonjuo como escrava sexual pra eles, isso mesmo, vende ela! O cara não é herói não, é um anti-herói que o mafioso diz que é "o cara mais mal do mundo, pra quem o dinheiro significa tudo" e recomenda apresentar Terry pra uns caras que querem contratar ele pra sequestrar a Sarai, herdeira rica. Terry recusa por não confiar neles, e, os caras vão atrás dele, mas levam um cascudo do cara! Terry vai até a academia de Masaoka e derruba os caras pedindo pra lutar com o dono. Os dois caem na porrada e num momento de queda, Masaoka diz que se lembra de conhecer o pai de Terry que sonhava em criar um lutador perfeito que combinasse o estilo chinês com o japonês. Terry se lembra de uma cena de sua infância quando seu pai foi preso pelos chineses acusado de ser espião, e, antes de ser executado, diz pro Terry jamais confiar em ninguém, treinar muito e se tornar o melhor(essa cena acaba sempre voltando em sua mente nos momentos difíceis). A luta é dada como suspensa e Terry avisa a Masaoka que a máfia está atrás da sobrinha dele. O cenário mostra agora Hong Kong. Em um prostíbulo, Kinsaw, o dono, é avisado de que Terry derrotou Masaoka e ele pretende ir atrás de Terry. A polícia vai até o lugar e pergunta sobre um sujeito desconhecido(trata-se de Jonjuo). Kinsaw diz não conhecer o cara e enxota a polícia dizendo que nessa área ele é a lei. Ao encarar Jonjuo, Kinsaw oferece a ele qualquer garota do lugar, e lá, Jonjuo reconhece sua irmã, que diz a ele que ela foi vendida como escrava para a máfia por Terry e que Terry matou o outro irmão. Kinsaw ouve o nome de Terry e Jonjuo oferece fazer qualquer coisa pra tirar sua irmã dali, Kinsaw diz pra ele matar Terry. No Japão, os caras da máfia sequestram Sarai e atacam Terry que cai na porrada com eles e acaba se confrontando com a irmã de Jonjuo e o próprio Jonjuo, cuja arma preferida é o "sai"(espécie de garfo de três dentes, conhecem o Rafael das Tartarugas ninja? kkk!) Terry dá um jeito de pular da janela do lugar e escapar. Ele vai atrás de Sarai sequestrada, mas cai nas mãos da máfia. Antes de tomar um tiro da máfia, ele é solto por Kinsaw. Ao ir atrás de Sarai, o assistente de Terry é morto pelos caras. Sarai é levada pra um navio no porto, onde eles obrigam ela a assinar um documento dando as ações da empresa para a máfia, ela se recusa. A noite, Terry vai até o navio e desce a porrada nos mafiosos, por fim, Kinsaw pede a eles que parem de lutar e diz que Terry e Jonjuo são velhos inimigos e devem resolver essa disputa homem a homem, o vencedor ficando com Sarai. Numa bela cena final, durante uma chuva torrencial no navio, Terry e Jonjuo se enfrentam enquanto os caras da máfia assistem. A irmã de Jonjuo segura Terry e diz pro Jonjuo acertar ele com o sai através das costas dela. Jonjuo não hesita e atinge sua irmã nas costas com o sai atravessando até acertar Terry(bem o estilo dos samurais!). Terry cai atordoado mas, no momento em que Jonjuo está para desferir o último golpe nele, Terry agarra sua garganta, arrancando as cordas vocais dele e se levanta cambaleante, assim acaba o filme.
Um detalhe interessante, é que o filme recebeu uma pesada censura ao ser exibido no Brasil, claro, devido as brutais cenas de violência. O personagem Terry Tsurugi não é definitivamente um herói como Bruce Lee em seus filmes, é um mercenário inescrupuloso que aceita fazer qualquer trabalho sujo pela grana, arrumando encrenca com a máfia. O sucesso do filme levou a produção de uma sequencia chamada "Street Fighter-O Retorno" nesse mesmo ano de 1974 e um terceiro filme também. Não me admira Sonny Shiba ter fundado uma escola de dublês, naquela época não tinham ninguém pra substituir os atores nas cenas perigosas, os caras tinham que se expor a cada perigo que só ensaiando e adquirindo uma certa técnica mesmo pra não se machucarem. Shiba se consagrou como astro do ramo, fez outros filmes e influenciou Quentin Tarantino a fazer seu Kill Bill.
Olá a todos! Vou fazer um post sobre um filme que é super clássico: Street Fighter-O Original. Antes de mais nada é bom avisar que não se trata daquele filme de 1994 "Street Fighter-A última Batalha" com Jean Claude Van Damme e Raúl Juliá baseado no memorável jogo de videogame estilo luta(bem tosco esse, mas merece uma resenha kkkk!) Trata-se de um filme de artes marciais feito no ano de 1974 e estrelado por Sonny Shiba(ás vezes grafado como Sonny Chiba) que ficou conhecido recentemente por fazer o papel daquele tiozinho no filme Kill Bill e em Velozes e Furiosos-Desafio em Tokio. Esse é o cartaz do filme lançado aqui em DVD:
O filme começa com os guardas abrindo as celas de uma prisão e falando pra um "monge" que o preso é um "cara mal de Okinawa" mestre do karatê que já matou sete homens com as próprias mãos. O sujeito preso é Masashi Ishibashi, nascido em 1933 que interpreta o personagem Jonjou. Esse cara é de fato um gênio do karatê que fez vários papéis em filmes e seriados, inclusive em um dos meus seriados preferidos "Black Kamen Rider" onde ele faz o papel de um professor de karatê sem autoestima em um episódio. Veja uma imagem dele no seriado, já velho, ao lado do Tetsuo Kurata:
O "monge" na verdade é Sonny Shiba que faz o papel de Terry Tsurugi, ele finge ser monge visitando as prisões pra ter um momento com Jonjou. Olha o cara disfarçado de monge:
Jonjou se recusa a receber visitas, mas ao olhar nos olhos do "monge" percebe que o cara é do ramo das artes marciais e pede pra ser deixado a sós com ele. Na hora da porradinha o "monge" aplica um golpe na nuca do Jonjuo e diz que esse golpe vai deixá-lo sem ar por uns instantes e fazer seu coração parar. Na hora de ser levado pra execução Jonjuo desmaia e é levado de ambulância pro hospital, um amigo do Terrry para na frente da ambulância e derruba os passageiros, permitindo a Terry levar Jonjuo. Em seu apartamento, Terry assisti na TV sobre a morte de um empresário japonês que deixou apenas sua filha Sarai como herdeira. A campainha toca e são o irmão e irmã do Jonjuo querendo saber se o resgate dele deu certo. Terry mostra que o cara foi salvo, mas fugiu pra Hong Kong, e exige pagamento. Os dois se recusam a pagar e Terry cai na porrada com o irmão de Jonjuo que despenca do alto do prédio ao dar uma voadora em direção a janela. Sarai, a herdeira rica, vai até Masaoka seu tio, dono de uma academia de karatê(na vida real esse sujeito foi mestre do estilo e ensinou Sonny Shiba). Terry vai até um cara da máfia e vende a irmãzinha do Jonjuo como escrava sexual pra eles, isso mesmo, vende ela! O cara não é herói não, é um anti-herói que o mafioso diz que é "o cara mais mal do mundo, pra quem o dinheiro significa tudo" e recomenda apresentar Terry pra uns caras que querem contratar ele pra sequestrar a Sarai, herdeira rica. Terry recusa por não confiar neles, e, os caras vão atrás dele, mas levam um cascudo do cara! Terry vai até a academia de Masaoka e derruba os caras pedindo pra lutar com o dono. Os dois caem na porrada e num momento de queda, Masaoka diz que se lembra de conhecer o pai de Terry que sonhava em criar um lutador perfeito que combinasse o estilo chinês com o japonês. Terry se lembra de uma cena de sua infância quando seu pai foi preso pelos chineses acusado de ser espião, e, antes de ser executado, diz pro Terry jamais confiar em ninguém, treinar muito e se tornar o melhor(essa cena acaba sempre voltando em sua mente nos momentos difíceis). A luta é dada como suspensa e Terry avisa a Masaoka que a máfia está atrás da sobrinha dele. O cenário mostra agora Hong Kong. Em um prostíbulo, Kinsaw, o dono, é avisado de que Terry derrotou Masaoka e ele pretende ir atrás de Terry. A polícia vai até o lugar e pergunta sobre um sujeito desconhecido(trata-se de Jonjuo). Kinsaw diz não conhecer o cara e enxota a polícia dizendo que nessa área ele é a lei. Ao encarar Jonjuo, Kinsaw oferece a ele qualquer garota do lugar, e lá, Jonjuo reconhece sua irmã, que diz a ele que ela foi vendida como escrava para a máfia por Terry e que Terry matou o outro irmão. Kinsaw ouve o nome de Terry e Jonjuo oferece fazer qualquer coisa pra tirar sua irmã dali, Kinsaw diz pra ele matar Terry. No Japão, os caras da máfia sequestram Sarai e atacam Terry que cai na porrada com eles e acaba se confrontando com a irmã de Jonjuo e o próprio Jonjuo, cuja arma preferida é o "sai"(espécie de garfo de três dentes, conhecem o Rafael das Tartarugas ninja? kkk!) Terry dá um jeito de pular da janela do lugar e escapar. Ele vai atrás de Sarai sequestrada, mas cai nas mãos da máfia. Antes de tomar um tiro da máfia, ele é solto por Kinsaw. Ao ir atrás de Sarai, o assistente de Terry é morto pelos caras. Sarai é levada pra um navio no porto, onde eles obrigam ela a assinar um documento dando as ações da empresa para a máfia, ela se recusa. A noite, Terry vai até o navio e desce a porrada nos mafiosos, por fim, Kinsaw pede a eles que parem de lutar e diz que Terry e Jonjuo são velhos inimigos e devem resolver essa disputa homem a homem, o vencedor ficando com Sarai. Numa bela cena final, durante uma chuva torrencial no navio, Terry e Jonjuo se enfrentam enquanto os caras da máfia assistem. A irmã de Jonjuo segura Terry e diz pro Jonjuo acertar ele com o sai através das costas dela. Jonjuo não hesita e atinge sua irmã nas costas com o sai atravessando até acertar Terry(bem o estilo dos samurais!). Terry cai atordoado mas, no momento em que Jonjuo está para desferir o último golpe nele, Terry agarra sua garganta, arrancando as cordas vocais dele e se levanta cambaleante, assim acaba o filme.
Um detalhe interessante, é que o filme recebeu uma pesada censura ao ser exibido no Brasil, claro, devido as brutais cenas de violência. O personagem Terry Tsurugi não é definitivamente um herói como Bruce Lee em seus filmes, é um mercenário inescrupuloso que aceita fazer qualquer trabalho sujo pela grana, arrumando encrenca com a máfia. O sucesso do filme levou a produção de uma sequencia chamada "Street Fighter-O Retorno" nesse mesmo ano de 1974 e um terceiro filme também. Não me admira Sonny Shiba ter fundado uma escola de dublês, naquela época não tinham ninguém pra substituir os atores nas cenas perigosas, os caras tinham que se expor a cada perigo que só ensaiando e adquirindo uma certa técnica mesmo pra não se machucarem. Shiba se consagrou como astro do ramo, fez outros filmes e influenciou Quentin Tarantino a fazer seu Kill Bill.
sábado, 16 de julho de 2016
RESENHA DE CDS-15
Olá pessoal! Nesse post vou fazer uma resenha do mais recente trabalho do Impellitteri chamado de "Venom" e lançado em 2015.
A capa é uma referência a Isabel Bathory, em português Elisabete Bathory(1560-1614) apelidada de "Condessa de Sangue" por seu sadismo e crimes. Ela torturava seus servos até a morte e bebia o sangue deles(especialmente o das moças). Começa com "Venom" e aí está o Impellitteri em altíssimo nível, impressionante encontrar a banda assim após esses anos todos, vocal impecável do Rob Rock e riffs inacreditáveis do Chris Impellitteri! "Empire Of Lies" está estrondosa! Sem dúvida uma das melhores já produzida por eles. "We Own The Night" continua o bom nível. "Nightmare" incrivelmente ainda mantém o nível alto. "Face The Enemy" é mais cadenciada, mas não significa que é mais chata, pelo contrário, é daquelas que você ouve uma vez e não se impressiona, depois fica com vontade de ouvir toda hora! "Domino Theory" volta com a velocidade e peso, excelente. "Jehovah" tem uns riffs muito legais, muito boa. "Rise" me lembra algumas das antigas deles. "Time Machine" nem sei o que dizer dessa, também é uma das melhores já produzida pela banda! O vocal do Rob está perfeito, os riffs de guitarra do Chris estão arrancando fumaça das cordas e o solo nem se fala, o que mais um amante do metal pode querer?! "Holding On" dá continuidade ao clima ótimo do trabalho. De bônus veio "Rock Through The Night" bem rápida nos riffs e "Reach For The Sky" onde Rob capricha no vocal.
Por fim, é espantoso que os caras consigam apresentar um trabalho tão bem acabado assim após tantos bons trabalhos que se acreditava não poderem ser superados. É natural bandas de metal alternarem trabalhos pesadíssimos e bem feitos com outros leves e de pouco impacto, por isso esse impressionou tanto, está perfeito! É possível perceber ecos de algumas músicas antigas deles aí, tudo misturado com muita qualidade, o que levou alguns críticos a dizerem que esse era o melhor trabalho do Impellitteri. Pessoalmente eu não diria isso porque meus preferidos são o "Rob Rock Live In Atlanta" e o "Wicked Mainden" mas "Venom" está tão equilibrado que, se pudesse escolher apenas um cd pra ouvir num lugar isolado essa seria minha escolha!
Olá pessoal! Nesse post vou fazer uma resenha do mais recente trabalho do Impellitteri chamado de "Venom" e lançado em 2015.
A capa é uma referência a Isabel Bathory, em português Elisabete Bathory(1560-1614) apelidada de "Condessa de Sangue" por seu sadismo e crimes. Ela torturava seus servos até a morte e bebia o sangue deles(especialmente o das moças). Começa com "Venom" e aí está o Impellitteri em altíssimo nível, impressionante encontrar a banda assim após esses anos todos, vocal impecável do Rob Rock e riffs inacreditáveis do Chris Impellitteri! "Empire Of Lies" está estrondosa! Sem dúvida uma das melhores já produzida por eles. "We Own The Night" continua o bom nível. "Nightmare" incrivelmente ainda mantém o nível alto. "Face The Enemy" é mais cadenciada, mas não significa que é mais chata, pelo contrário, é daquelas que você ouve uma vez e não se impressiona, depois fica com vontade de ouvir toda hora! "Domino Theory" volta com a velocidade e peso, excelente. "Jehovah" tem uns riffs muito legais, muito boa. "Rise" me lembra algumas das antigas deles. "Time Machine" nem sei o que dizer dessa, também é uma das melhores já produzida pela banda! O vocal do Rob está perfeito, os riffs de guitarra do Chris estão arrancando fumaça das cordas e o solo nem se fala, o que mais um amante do metal pode querer?! "Holding On" dá continuidade ao clima ótimo do trabalho. De bônus veio "Rock Through The Night" bem rápida nos riffs e "Reach For The Sky" onde Rob capricha no vocal.
Por fim, é espantoso que os caras consigam apresentar um trabalho tão bem acabado assim após tantos bons trabalhos que se acreditava não poderem ser superados. É natural bandas de metal alternarem trabalhos pesadíssimos e bem feitos com outros leves e de pouco impacto, por isso esse impressionou tanto, está perfeito! É possível perceber ecos de algumas músicas antigas deles aí, tudo misturado com muita qualidade, o que levou alguns críticos a dizerem que esse era o melhor trabalho do Impellitteri. Pessoalmente eu não diria isso porque meus preferidos são o "Rob Rock Live In Atlanta" e o "Wicked Mainden" mas "Venom" está tão equilibrado que, se pudesse escolher apenas um cd pra ouvir num lugar isolado essa seria minha escolha!
sexta-feira, 15 de julho de 2016
RESENHA DE CDS-14
Olá pessoal! Nesse post vou fazer uma resenha de um cd da banda Angra, o "Aurora Consurgens". Antes disso, vou falar um pouquinho sobre a banda.
O Angra foi formado em 1991 com André Matos no vocal. André Matos, pra mim sempre vai estar no topo de qualquer lista de melhores vocalistas de metal. O som do Angra geralmente é classificado como power metal, mas tem muitos elementos sinfônicos, então eu diria que fica entre o power metal e o sinfônico, onde se prioriza mais a velocidade das guitarras do que o peso. Edu Falaschi entrou em 2001 no lugar do André Matos e o que dizer dele! O estilo do Edu se adapta tanto ao melódico quanto ao metal mais pesado, sendo muito parecido com o do Bruce Dickinson, claro, guardada as características pessoais de cada um, ambos gênios do ramo. Eu escolhi falar sobre esse cd porque é o meu preferido da banda, o anterior "Temple of Shadows" é bem seco e o posterior a esse "Aqua" é mais leve, sendo o "Aurora Consurgens" considerado o mais pesado da banda. Vamos ao cd então.
O álbum "Aurora Consurgens" foi lançado em 2006. "Aurora Consurgens" significa "aurora que surge" em latim, é o nome de um livro da idade média atribuído a Tomás de Aquino, embora seja mais provável que um autor anônimo usou o nome de Tomás de Aquino. É um livro de alquimia que possui apenas figuras e bem bizarras representando as fases da "obra alquímica" por exemplo, essa imagem da capa com os gêmeos siameses homem e mulher abraçados por um grande pássaro azul representam: o homem é o enxofre, a mulher o mercúrio e o pássaro o sal. "Course Of Nature" abre o cd com um som exótico no início, tem uns chocalhos e som de berimbau, depois explode nas guitarras e vocal do Edu. Muito boa, tem algo de música regional brasileira, como quase todos trabalhos do Angra tem. "The Voice Commanding You" apresenta riffs de guitarra maravilhosos e bem rápidos é uma das minhas preferidas desse cd. "Ego Painted Grey" começa com Edu fazendo um vocal bem suave, depois entra o peso, boa. "Breaking Ties" é cadenciada, não gostei dela, mas não é ruim não. "Salvation: Suicide" volta com velocidade e peso, excelente. "Window To Nowhere" continua o clima do cd. "So Near So Far" começa mais lenta e com um fundo que lembra um forró(só lembra, nada brega tá!) apesar de mais lenta, dá gosto de ouvir, Edu manda muito bem nessas leves também. "Passing By" começa bem viagem, depois entra o peso, boa. "Scream Your Heart Out" tem riffs maravilhosos. Termina com "Abandoned Fate" uma baladinha só no vocal e violão, bonitinha. No geral, esse trabalho é um verdadeiro clássico do metal, Edu é um vocalista impecável, poderia se dar bem em qualquer estilo de metal.
Em 2013, entrou Fábio Lione, italiano e vocalista do Rhapsody Of Fire. Ouvi pouca coisa com ele, mas que bom que a banda continua até hoje.
Olá pessoal! Nesse post vou fazer uma resenha de um cd da banda Angra, o "Aurora Consurgens". Antes disso, vou falar um pouquinho sobre a banda.
O Angra foi formado em 1991 com André Matos no vocal. André Matos, pra mim sempre vai estar no topo de qualquer lista de melhores vocalistas de metal. O som do Angra geralmente é classificado como power metal, mas tem muitos elementos sinfônicos, então eu diria que fica entre o power metal e o sinfônico, onde se prioriza mais a velocidade das guitarras do que o peso. Edu Falaschi entrou em 2001 no lugar do André Matos e o que dizer dele! O estilo do Edu se adapta tanto ao melódico quanto ao metal mais pesado, sendo muito parecido com o do Bruce Dickinson, claro, guardada as características pessoais de cada um, ambos gênios do ramo. Eu escolhi falar sobre esse cd porque é o meu preferido da banda, o anterior "Temple of Shadows" é bem seco e o posterior a esse "Aqua" é mais leve, sendo o "Aurora Consurgens" considerado o mais pesado da banda. Vamos ao cd então.
O álbum "Aurora Consurgens" foi lançado em 2006. "Aurora Consurgens" significa "aurora que surge" em latim, é o nome de um livro da idade média atribuído a Tomás de Aquino, embora seja mais provável que um autor anônimo usou o nome de Tomás de Aquino. É um livro de alquimia que possui apenas figuras e bem bizarras representando as fases da "obra alquímica" por exemplo, essa imagem da capa com os gêmeos siameses homem e mulher abraçados por um grande pássaro azul representam: o homem é o enxofre, a mulher o mercúrio e o pássaro o sal. "Course Of Nature" abre o cd com um som exótico no início, tem uns chocalhos e som de berimbau, depois explode nas guitarras e vocal do Edu. Muito boa, tem algo de música regional brasileira, como quase todos trabalhos do Angra tem. "The Voice Commanding You" apresenta riffs de guitarra maravilhosos e bem rápidos é uma das minhas preferidas desse cd. "Ego Painted Grey" começa com Edu fazendo um vocal bem suave, depois entra o peso, boa. "Breaking Ties" é cadenciada, não gostei dela, mas não é ruim não. "Salvation: Suicide" volta com velocidade e peso, excelente. "Window To Nowhere" continua o clima do cd. "So Near So Far" começa mais lenta e com um fundo que lembra um forró(só lembra, nada brega tá!) apesar de mais lenta, dá gosto de ouvir, Edu manda muito bem nessas leves também. "Passing By" começa bem viagem, depois entra o peso, boa. "Scream Your Heart Out" tem riffs maravilhosos. Termina com "Abandoned Fate" uma baladinha só no vocal e violão, bonitinha. No geral, esse trabalho é um verdadeiro clássico do metal, Edu é um vocalista impecável, poderia se dar bem em qualquer estilo de metal.
Em 2013, entrou Fábio Lione, italiano e vocalista do Rhapsody Of Fire. Ouvi pouca coisa com ele, mas que bom que a banda continua até hoje.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
RESENHAS DE CDS-13
Olá a todos! Nesse post vou fazer a resenha de um cd muito bom e pesado o "Anthems Of Rebellion" da banda Arch Enemy. Mas antes, um pouquinho sobre a banda.
Arch Enemy é uma banda de death metal da Suécia formada em 1995. O death metal é o sub-gênero mais pesado do metal caracterizado pela bateria "metralhadora" super rápida, peso nas guitarras e vocal gutural. O som do Arch Enemy é considerado um "death metal melódico" porque é mais bem trabalhado e com riffs de guitarra mais elaborados, fugindo da tendência de som mais distorcida ou "suja" de outros death metal que quase flertam com o trash metal. As letras giram em torno da ignorância humana, os absurdos da sociedade humana e a manipulação das massas pelos "governantes". Os primeiros trabalhos foram com Johan Livva no vocal, depois substituído pela jornalista alemã Angela Gossow, uma raridade pois não encontramos muitas mulheres fazendo vocal gutural em bandas de death metal. Ela gravou seu primeiro trabalho com a banda em 2001 chamado "Wages of Sin" e depois o "Athems of Rebellion" em 2003, esse o objeto dessa resenha.
A capa mostra uma série de "bonecos sem rosto" enfileirados e um deles conseguindo arrancar a "máscara sem face" mostrando seu rosto pessoal. Clara alusão a "robotização" e "homogênização" da sociedade atual que faz com que todos pensem igual, sendo o personagem um que conseguiu se livrar do sistema e ter personalidade própria, um tipo de "desligamento" como no filme Matrix. Começa com "Tear Down The Walls" é a abertura com algumas vozes gritando um tipo de "hino de protesto". "Silent Wars" mostra velocidade, peso, agressividade do vocal da Angela e riffs de guitarra bem trabalhados. "We Will Rise" diminui a velocidade mas tem um belíssimo solo de guitarra. "Dead Eyes See No Future" volta com mais velocidade e um belo refrão. "Instinc" é mais trash mas bem trabalhada. "Leader of The Rats" segue o estilo tradicional da banda. "Exist To Exit" começa lenta como um devaneio, depois ganha as guitarras e o peso do vocal da Angela. "Marching on A Dead End Road" é um interlúdio levinho só no violão pra dá uma repousada no ouvinte antes de continuar a pancadaria. "Despicable Heroes" começa bem agressiva e permanece assim até o final. "End Of The Line" é super técnica, é a minha preferida desse cd. "Dehumanization" mostra o peso que se espera deles bem tradicional. "Antem" não tem vocal é tipo só uma melodia. "Saint And Sinners" fecha com algo bem o estilo da banda. Tudo muito bem trabalhado, belos riffs de guitarra e peso sem descarrilar numa insanidade sem sentido. De bônus nesse cd veio outro cd com registro ao vivo de um show da turnê do "Wages of Sin" com as músicas cantadas pela Angela "Lament of a Mortal Soul", "Behind The Smile" e "Diva Satanica" todas com muita energia, além de duas gravações de estúdio de "Leader of The Rats" e "Dead Eyes See No Future" mixadas, mas não percebi muita diferênça nessas duas versões não.
No geral, podemos dizer que é uma bela obra, com peso e muito bem feita. Em 2014 saiu a Angela da banda e entrou a Alissa White Gluz no álbum "War Eternal"(muito bom, merece uma resenha também)que faz um vocal gutural tão bom quanto a Angela com uma sutil diferênça de pender um pouco pro estilo hardcore, e que bom que a banda continuou!
Olá a todos! Nesse post vou fazer a resenha de um cd muito bom e pesado o "Anthems Of Rebellion" da banda Arch Enemy. Mas antes, um pouquinho sobre a banda.
Arch Enemy é uma banda de death metal da Suécia formada em 1995. O death metal é o sub-gênero mais pesado do metal caracterizado pela bateria "metralhadora" super rápida, peso nas guitarras e vocal gutural. O som do Arch Enemy é considerado um "death metal melódico" porque é mais bem trabalhado e com riffs de guitarra mais elaborados, fugindo da tendência de som mais distorcida ou "suja" de outros death metal que quase flertam com o trash metal. As letras giram em torno da ignorância humana, os absurdos da sociedade humana e a manipulação das massas pelos "governantes". Os primeiros trabalhos foram com Johan Livva no vocal, depois substituído pela jornalista alemã Angela Gossow, uma raridade pois não encontramos muitas mulheres fazendo vocal gutural em bandas de death metal. Ela gravou seu primeiro trabalho com a banda em 2001 chamado "Wages of Sin" e depois o "Athems of Rebellion" em 2003, esse o objeto dessa resenha.
A capa mostra uma série de "bonecos sem rosto" enfileirados e um deles conseguindo arrancar a "máscara sem face" mostrando seu rosto pessoal. Clara alusão a "robotização" e "homogênização" da sociedade atual que faz com que todos pensem igual, sendo o personagem um que conseguiu se livrar do sistema e ter personalidade própria, um tipo de "desligamento" como no filme Matrix. Começa com "Tear Down The Walls" é a abertura com algumas vozes gritando um tipo de "hino de protesto". "Silent Wars" mostra velocidade, peso, agressividade do vocal da Angela e riffs de guitarra bem trabalhados. "We Will Rise" diminui a velocidade mas tem um belíssimo solo de guitarra. "Dead Eyes See No Future" volta com mais velocidade e um belo refrão. "Instinc" é mais trash mas bem trabalhada. "Leader of The Rats" segue o estilo tradicional da banda. "Exist To Exit" começa lenta como um devaneio, depois ganha as guitarras e o peso do vocal da Angela. "Marching on A Dead End Road" é um interlúdio levinho só no violão pra dá uma repousada no ouvinte antes de continuar a pancadaria. "Despicable Heroes" começa bem agressiva e permanece assim até o final. "End Of The Line" é super técnica, é a minha preferida desse cd. "Dehumanization" mostra o peso que se espera deles bem tradicional. "Antem" não tem vocal é tipo só uma melodia. "Saint And Sinners" fecha com algo bem o estilo da banda. Tudo muito bem trabalhado, belos riffs de guitarra e peso sem descarrilar numa insanidade sem sentido. De bônus nesse cd veio outro cd com registro ao vivo de um show da turnê do "Wages of Sin" com as músicas cantadas pela Angela "Lament of a Mortal Soul", "Behind The Smile" e "Diva Satanica" todas com muita energia, além de duas gravações de estúdio de "Leader of The Rats" e "Dead Eyes See No Future" mixadas, mas não percebi muita diferênça nessas duas versões não.
No geral, podemos dizer que é uma bela obra, com peso e muito bem feita. Em 2014 saiu a Angela da banda e entrou a Alissa White Gluz no álbum "War Eternal"(muito bom, merece uma resenha também)que faz um vocal gutural tão bom quanto a Angela com uma sutil diferênça de pender um pouco pro estilo hardcore, e que bom que a banda continuou!
segunda-feira, 11 de julho de 2016
RESENHA DE CDS-12
Olá pessoal! Nesse post vou fazer uma resenha da banda Epica, do álbum "Design Your Universe", por enquanto vou fazer só desse cd da banda porque é o que eu mais gosto deles. Tenho outros, e recomendo todos da banda, mas, esse é o que eu achei que melhor expressa o estilo do Epica.
Um pouquinho sobre a banda. O Epica é uma banda de metal sinfônico da Holanda formada no ano de 2002 pelo guitarrista e vocal gutural Mark Jensen, logo após ele sair do After Forever. Mark é formado em psicologia e tem mestrado na área, além de uma quase obsessão pela cultura do antigo povo maia que é visível em praticamente todos seus trabalhos, cheios de desenhos em estilo maia espalhados por toda parte, inclusive ele tem outra banda chamada MaYaN(é assim mesmo que escreve, letras maiúsculas e minúsculas alternadas) focada em death metal mas com muito sinfônico também, recomendo. Simone Simons já era cantora, só que de música pop(argh!) cantava coisas como Janet Jackson, Mariah Carrey, jazz etc. Mark gostou da voz dela(e dela toda! Inclusive namorando com ela nos primeiros anos da banda) e a incentivou a colorir os cabelos de ruivo, a cor original dos cabelos dela é loiro, mas eles acharam que uma vocalista loira não combinaria muito bem em uma banda de metal, na verdade Mark fez praticamente todo o trabalho de mudança de visual e estilo dela para torná-la algo como uma "diva do metal", e deu certo, a galera gostou! Vamos ao cd:
"Design Your Universe" foi lançado no ano de 2009. Começa com "Samadhi" que é a abertura somente sinfônica sem letra, é boa. "Resign To Surrender" começa com um coralzinho, depois desenvolve velocidade e peso com aquele vocal gutural bacana do Mark que alterna bem com a voz da Simone Simons e os corais, belo exemplo do estilo do Epica. "Unleashed" dá a Simone Simons oportunidade de mostrar mais sua voz, boa. "Martyr of The Free Word" segue mais rápida. "Our Destiny" é mais cadenciada e tem um refrão bonito. "Kinddom of Heaven" é uma viagem longa e bagunçada, pessoalmente não gostei. "The Price of Freedom" é outra viagem, é um interlúdio, um elo de ligação, paia. "Burn To A Cinder" é cadenciada e ganha pelo refrão. "Tides of Time" é uma baladinha, daquelas que previsivelmente se encontra em quase todos trabalhos do estilo, começa levinha e explode no final com direito a uns riffs de guitarra. "Desconstruc" começa com um excelente andamento e ganha o gutural do Mark nos refrões, também belos corais, das boas. "Semblance of Liberty" começa empolgante, Mark no gutural e riffs de guitarra bem feitos. "White Waters" é outra baladinha em que Simone Simons faz dueto com Tony Kakko, vocalista e tecladista do Sonata Arctica. Fechamos com "Design Your Universe" que é uma daquelas mais demoradas com muitos corais e alternância entre leveza e agressividade, uma das minhas preferidas desse trabalho.
Por fim, esse cd dá uma boa amostra do que é o Epica, atende bem ao apetite sempre insaciável por metal sinfônico de pessoas como eu por exemplo kkk!
Olá pessoal! Nesse post vou fazer uma resenha da banda Epica, do álbum "Design Your Universe", por enquanto vou fazer só desse cd da banda porque é o que eu mais gosto deles. Tenho outros, e recomendo todos da banda, mas, esse é o que eu achei que melhor expressa o estilo do Epica.
Um pouquinho sobre a banda. O Epica é uma banda de metal sinfônico da Holanda formada no ano de 2002 pelo guitarrista e vocal gutural Mark Jensen, logo após ele sair do After Forever. Mark é formado em psicologia e tem mestrado na área, além de uma quase obsessão pela cultura do antigo povo maia que é visível em praticamente todos seus trabalhos, cheios de desenhos em estilo maia espalhados por toda parte, inclusive ele tem outra banda chamada MaYaN(é assim mesmo que escreve, letras maiúsculas e minúsculas alternadas) focada em death metal mas com muito sinfônico também, recomendo. Simone Simons já era cantora, só que de música pop(argh!) cantava coisas como Janet Jackson, Mariah Carrey, jazz etc. Mark gostou da voz dela(e dela toda! Inclusive namorando com ela nos primeiros anos da banda) e a incentivou a colorir os cabelos de ruivo, a cor original dos cabelos dela é loiro, mas eles acharam que uma vocalista loira não combinaria muito bem em uma banda de metal, na verdade Mark fez praticamente todo o trabalho de mudança de visual e estilo dela para torná-la algo como uma "diva do metal", e deu certo, a galera gostou! Vamos ao cd:
"Design Your Universe" foi lançado no ano de 2009. Começa com "Samadhi" que é a abertura somente sinfônica sem letra, é boa. "Resign To Surrender" começa com um coralzinho, depois desenvolve velocidade e peso com aquele vocal gutural bacana do Mark que alterna bem com a voz da Simone Simons e os corais, belo exemplo do estilo do Epica. "Unleashed" dá a Simone Simons oportunidade de mostrar mais sua voz, boa. "Martyr of The Free Word" segue mais rápida. "Our Destiny" é mais cadenciada e tem um refrão bonito. "Kinddom of Heaven" é uma viagem longa e bagunçada, pessoalmente não gostei. "The Price of Freedom" é outra viagem, é um interlúdio, um elo de ligação, paia. "Burn To A Cinder" é cadenciada e ganha pelo refrão. "Tides of Time" é uma baladinha, daquelas que previsivelmente se encontra em quase todos trabalhos do estilo, começa levinha e explode no final com direito a uns riffs de guitarra. "Desconstruc" começa com um excelente andamento e ganha o gutural do Mark nos refrões, também belos corais, das boas. "Semblance of Liberty" começa empolgante, Mark no gutural e riffs de guitarra bem feitos. "White Waters" é outra baladinha em que Simone Simons faz dueto com Tony Kakko, vocalista e tecladista do Sonata Arctica. Fechamos com "Design Your Universe" que é uma daquelas mais demoradas com muitos corais e alternância entre leveza e agressividade, uma das minhas preferidas desse trabalho.
Por fim, esse cd dá uma boa amostra do que é o Epica, atende bem ao apetite sempre insaciável por metal sinfônico de pessoas como eu por exemplo kkk!
sábado, 9 de julho de 2016
RESENHAS DE FILMES-6
Olá a todos! Vou fazer um post sobre um filme que é bem tosco, mas tem todos os clichês que eu tanto gosto: é um daqueles filmes de ação dos anos 90(e do Van Damme kkk!). O filme foi lançado em 1997 chamado de "Double Team" pelos gringos e "A Colônia" pra nós. Posterzinho dele:
O principal é Jean-Claude Van Damme que interpreta o agente anti-terrorismo Jack Quinn. Dennis Rodman interpreta Yaz, o cara que vende as armas, e Mickey Rourke interpreta o vilão Stavros. Fui pesquisar sobre esse Dennis Rodman e me surpreendi, o cara é loucão da vida! Ele foi jogador de basquete profissional da NBA, já namorou a Madonna e visitou a Coréia do Norte! Que viagem! Em 2012 foi considerado falido e doente em razão dos processos de pensão de seus filhos, passagem em reabilitação por problemas com álcool e ainda tem um estilo que não sei nem classificar, cabelo estranho, usa roupas estranhas, até mesmo de travestis! No filme seu personagem usa o mesmo estilo que ele usa em público de verdade. Mickey Rourke fica só um pouquinho abaixo em termos de loucura. Entrou pro boxe aos 12 anos, sofreu duas concussões(trauma neurologico) e virou ator. Bem, vamos ao filme.
Quinn está em sua última missão e tem que levar um caminhão cheio de plutônio até a fronteira da França. 3 anos depois, mostra ele em uma mansão no sul da França, já aposentado e com sua esposa grávida. Só alegria, eles caem na piscina, até serem visitados por um antigo contato dele:
O cara diz pra ele voltar a ativa pra deter o terrorista Stavros. Em Roma, esse contato é abordado por Stravos em seu carro e ele explode o carro com o cara. Veja Stavros caminhando numa boa após a explosão:
Quinn está em Atuérpia, Bélgica, ele caminha em um bairro cheio de travestis e entra numa boate desse estilo perguntando por Yaz, e se surpreende com o visual do cara nada sério. Yaz leva Quinn pra uma passagem secreta e mostra as armas pra ele.
O Quinn se reúne com sua galera que diz que Stavros vai estar em um parque de diversões. Ele joga a arma desmontada pra a atiradora que monta ela rapidinho! No parque ele e sua atiradora estão ocultos fazendo mira e ele identifica Stavros entre as pessoas, mas hesita em atirar porque ele está com uma criança seu filho. Ao perceber que estão mirando nele, Stavros atira na atiradora e joga uma granada no parque. Segue um tiroteio entre os caras do Stavros e os caras da agência no qual o filho de Stavros morre. Quinn segue Stavros até uma maternidade e leva uma porrada dele, ficando desmaiado após outra granada de Stavros explodir. Ele acorda em uma sala onde o computador mostra seus dados e avisa que vai encher a sala de gás se ele não colocar o dedo no local de identificação de digitais. Quinn se encontra com outras caras que dizem que ele está na "Colônia" uma ilha onde ex-agentes permanecem e são monitorados. Ele nota que o computador exige que ele marque presença de tempos em tempos e a ilha é toda vigiada inclusive com sensores no mar ao redor que só são desativados quando são jogados suplementos de um avião. Quinn bola um plano de fuga e salta no mar na hora certa, segurando em uma caixa que é içada por um avião. Dentro do avião ele rende os pilotos para que o levem onde ele quer. Ele vai até o Yaz e pede mais armas:
Também pede por um avião pra levar ele. No avião Quinn pergunta se Yaz tem para-quedas, Yaz responde que seu invento é melhor que para-quedas e Quinn empurra ele, depois se joga. Antes de cair, a roupa deles infla como uma bola(bem tosca essa parte, no ar é com efeito, ao chegar na terra é só pano!). Yaz diz que Quinn é mais louco que seu cabeleireiro! Quinn vai pra sua mansão e procura no berço onde foi colocado uma bomba. Após a explosão uns caras atiram nele que escapa. Uma gravação de Stavros num carro orienta Quinn a ir até um hotel, a foto está no para-brisa do carro. Yaz rouba um carro e eles vão até o hotel indicado onde Yaz pega um envelope na recepção onde está uma foto do ultrassom do filho do Quinn na barriga da mãe. Quinn envia um e-mail(em 1997, é um aparelho da época, um Nokia antigão!) ele sabe que o e-mail será interceptado por Stravos e menciona o hotel nele. Stavros leva a esposa grávida de Quinn do hotel onde ele está, ela está sentindo as contrações do parto. Quinn e Yaz estão disfarçados na praça em frente ao hotel esperando Stavros aparecer, tem um monte de agentes disfarçados no lugar. Eles tão bem discretos! Veja:
Nada chamativo né! Quinn vê sua esposa num carro e corre atrás, sendo abordado por Stavros. Um agente disfarçado de policial a cavalo começa a atirar e a bagunça toma conta da praça. Quinn entra em outro hotel e é atacado por um chinês malucão e um grandalhão com cicatriz no rosto. Ele dá conta dos dois, pega um bilhete deixado pelo Stavros e foge antes da polícia chegar. Stavros leva a esposa de Quinn pra um lugar oculto. Quinn vai pra uma igreja e é guiado pelo monge até um tipo de central de informações monitorado pelos monges onde está o Yaz. Através do bilhete, ele localiza o local onde foi levado sua esposa e envia um e-mail, fazendo o local se encher de agentes enquanto ele vai atrás dela. Ele encontra sua esposa mas sem o bebê que foi levado pelo Stavros até o Coliseu onde acontece o confronto final. Chegando lá, o bebê de Quinn está em um cesto no centro da arena, Stavros diz que se ele morrer ele cuidará de seu filho, surge um tigre e o chão está cheio de minas terrestres. Yaz aparece de moto e pega o cesto com o bebê enquanto Quinn foge do tigre e consegue escapar dele ficando pendurado num lugar, o tigre ataca um capanga do Stavros. Yaz joga uma corda ajudando Quinn e dizendo pra ele sair fora com o bebê, Quinn pede a ele que cuide do bebê enquanto ele vai atrás do Stavros. Aí a parceria dos dois, que amizade bonita kkkk!:
Quinn entra na arena de novo e cai na porrada com Stavros. Stavros pisa em uma mina e fica sem poder tirar o pé enquanto o tigre volta, ele espera angustiado o tigre se aproximar e solta o pé fazendo aquela explosão final que nós aguardamos tanto e adoramos kkk! O fogo toma conta do lugar e os caras em fuga se protegem atrás de um freezer de Coca-Cola(é certo que o refrigerante estava patrocinando a coisa toda). Na saída, o cara que ajuda eles aponta uma arma e pede ao Quinn que corte um pedaço de cabelo e roupa como lembrança. Yaz diz que cuida disso e joga uma moeda que dispara uma bomba de fumaça enquanto Quinn sai de carro com seu filho. Yaz se despede do cara e fica observando o Coliseu pegando fogo, assim termina o filme. Aqui uma coleção de imagens do Yaz e seus variados looks, isso sim é ter estilo kkk!:
Como eu disse, o filme é um amontoado de clichês, mas eu amo isso kkkk! Basta fazer um roteiro tipo, ex-agente solitário, cara atrás de vingança, espionagem, etc., e depois arrumar uns personagens legaizinhos, uma porradinha, explosões, perseguições de carro, é tão simples que não sei porque ninguém faz mais isso hoje em dia. Esse filme é bem o tipo de coisa que me agrada, ação bacaninha.
Olá a todos! Vou fazer um post sobre um filme que é bem tosco, mas tem todos os clichês que eu tanto gosto: é um daqueles filmes de ação dos anos 90(e do Van Damme kkk!). O filme foi lançado em 1997 chamado de "Double Team" pelos gringos e "A Colônia" pra nós. Posterzinho dele:
O principal é Jean-Claude Van Damme que interpreta o agente anti-terrorismo Jack Quinn. Dennis Rodman interpreta Yaz, o cara que vende as armas, e Mickey Rourke interpreta o vilão Stavros. Fui pesquisar sobre esse Dennis Rodman e me surpreendi, o cara é loucão da vida! Ele foi jogador de basquete profissional da NBA, já namorou a Madonna e visitou a Coréia do Norte! Que viagem! Em 2012 foi considerado falido e doente em razão dos processos de pensão de seus filhos, passagem em reabilitação por problemas com álcool e ainda tem um estilo que não sei nem classificar, cabelo estranho, usa roupas estranhas, até mesmo de travestis! No filme seu personagem usa o mesmo estilo que ele usa em público de verdade. Mickey Rourke fica só um pouquinho abaixo em termos de loucura. Entrou pro boxe aos 12 anos, sofreu duas concussões(trauma neurologico) e virou ator. Bem, vamos ao filme.
Quinn está em sua última missão e tem que levar um caminhão cheio de plutônio até a fronteira da França. 3 anos depois, mostra ele em uma mansão no sul da França, já aposentado e com sua esposa grávida. Só alegria, eles caem na piscina, até serem visitados por um antigo contato dele:
O cara diz pra ele voltar a ativa pra deter o terrorista Stavros. Em Roma, esse contato é abordado por Stravos em seu carro e ele explode o carro com o cara. Veja Stavros caminhando numa boa após a explosão:
Quinn está em Atuérpia, Bélgica, ele caminha em um bairro cheio de travestis e entra numa boate desse estilo perguntando por Yaz, e se surpreende com o visual do cara nada sério. Yaz leva Quinn pra uma passagem secreta e mostra as armas pra ele.
Também pede por um avião pra levar ele. No avião Quinn pergunta se Yaz tem para-quedas, Yaz responde que seu invento é melhor que para-quedas e Quinn empurra ele, depois se joga. Antes de cair, a roupa deles infla como uma bola(bem tosca essa parte, no ar é com efeito, ao chegar na terra é só pano!). Yaz diz que Quinn é mais louco que seu cabeleireiro! Quinn vai pra sua mansão e procura no berço onde foi colocado uma bomba. Após a explosão uns caras atiram nele que escapa. Uma gravação de Stavros num carro orienta Quinn a ir até um hotel, a foto está no para-brisa do carro. Yaz rouba um carro e eles vão até o hotel indicado onde Yaz pega um envelope na recepção onde está uma foto do ultrassom do filho do Quinn na barriga da mãe. Quinn envia um e-mail(em 1997, é um aparelho da época, um Nokia antigão!) ele sabe que o e-mail será interceptado por Stravos e menciona o hotel nele. Stavros leva a esposa grávida de Quinn do hotel onde ele está, ela está sentindo as contrações do parto. Quinn e Yaz estão disfarçados na praça em frente ao hotel esperando Stavros aparecer, tem um monte de agentes disfarçados no lugar. Eles tão bem discretos! Veja:
Nada chamativo né! Quinn vê sua esposa num carro e corre atrás, sendo abordado por Stavros. Um agente disfarçado de policial a cavalo começa a atirar e a bagunça toma conta da praça. Quinn entra em outro hotel e é atacado por um chinês malucão e um grandalhão com cicatriz no rosto. Ele dá conta dos dois, pega um bilhete deixado pelo Stavros e foge antes da polícia chegar. Stavros leva a esposa de Quinn pra um lugar oculto. Quinn vai pra uma igreja e é guiado pelo monge até um tipo de central de informações monitorado pelos monges onde está o Yaz. Através do bilhete, ele localiza o local onde foi levado sua esposa e envia um e-mail, fazendo o local se encher de agentes enquanto ele vai atrás dela. Ele encontra sua esposa mas sem o bebê que foi levado pelo Stavros até o Coliseu onde acontece o confronto final. Chegando lá, o bebê de Quinn está em um cesto no centro da arena, Stavros diz que se ele morrer ele cuidará de seu filho, surge um tigre e o chão está cheio de minas terrestres. Yaz aparece de moto e pega o cesto com o bebê enquanto Quinn foge do tigre e consegue escapar dele ficando pendurado num lugar, o tigre ataca um capanga do Stavros. Yaz joga uma corda ajudando Quinn e dizendo pra ele sair fora com o bebê, Quinn pede a ele que cuide do bebê enquanto ele vai atrás do Stavros. Aí a parceria dos dois, que amizade bonita kkkk!:
Quinn entra na arena de novo e cai na porrada com Stavros. Stavros pisa em uma mina e fica sem poder tirar o pé enquanto o tigre volta, ele espera angustiado o tigre se aproximar e solta o pé fazendo aquela explosão final que nós aguardamos tanto e adoramos kkk! O fogo toma conta do lugar e os caras em fuga se protegem atrás de um freezer de Coca-Cola(é certo que o refrigerante estava patrocinando a coisa toda). Na saída, o cara que ajuda eles aponta uma arma e pede ao Quinn que corte um pedaço de cabelo e roupa como lembrança. Yaz diz que cuida disso e joga uma moeda que dispara uma bomba de fumaça enquanto Quinn sai de carro com seu filho. Yaz se despede do cara e fica observando o Coliseu pegando fogo, assim termina o filme. Aqui uma coleção de imagens do Yaz e seus variados looks, isso sim é ter estilo kkk!:
Como eu disse, o filme é um amontoado de clichês, mas eu amo isso kkkk! Basta fazer um roteiro tipo, ex-agente solitário, cara atrás de vingança, espionagem, etc., e depois arrumar uns personagens legaizinhos, uma porradinha, explosões, perseguições de carro, é tão simples que não sei porque ninguém faz mais isso hoje em dia. Esse filme é bem o tipo de coisa que me agrada, ação bacaninha.
ANÁLISE SOBRE LIVROS-2
Olá pessoal! Vou fazer uma breve apresentação sobre o livro "As Mil e Umas Noites" brevíssima, na verdade focado em apenas uma história do livro.
Essa edição que eu tenho é da Editora Globo traduzida do árabe original por Mamede Mustafa Jarouche. É uma belíssima edição com lindíssimo encadernamento e capa dura, tenho os volumes 2, 3 e 4.O volume 4 é meu preferido.
A tradição de se reunir e contar histórias é muito antiga na civilização humana, mas esse costume de narrar histórias e poesias fazia parte da tradição persa, os árabes acabaram adotando essa tradição."As Mil e Uma Noites" são um conjunto de muitas histórias, elas vieram de várias partes do Oriente Médio séc. XII a XIV e foram reunidas e copiadas por vários escribas, as versões mais conhecidas são de um escriba do Cairo do séc.XIV. A linha básica que faz seguir as histórias é o conto de um rei que foi traído por sua esposa e ficou chocado de pensar que outras mulheres também fazem isso com seus maridos, transformando-se num fanático homicida que faz amor com as mulheres e as mata no dia seguinte. Para evitar isso, Sherazade(segundo o tradutor o nome original é Sahrazad) se oferece ao rei fazendo amor com ele e narrando o pedaço de uma história a cada noite, mantendo o interesse do rei de ouvir mais, o que poupa sua vida até se completar as mil e uma noites quando após ouvir tantas histórias(inclusive de outras traições) ele se arrepende dos assassinatos de mulheres e se casa com ela.
As mais conhecidas são as de Alladin(no original Ala'uddin) o navegante Simbad(Sindabad no original) e Ali Baba e Os Quarenta Ladrões. Em meados do ano 1700, um francês especialista na língua árabe chamado Antoine Gallland viajou pelo Oriente Médio ouvindo histórias e reunindo manuscritos. Ao voltar a França publicou As Mil e Uma Noites, que se tornou um sucesso quase imediato. Essa edição da Editora Globo traduzida do árabe original tem algumas características peculiares: palavrões e narrativa de cenas de sexo, tornando o texto mais mundano e menos romântico. Vou deixar aqui algumas histórias de Muzabbid que estão no volume 4. Ele foi um personagem que existiu de verdade no séc.VIII em Medina. As histórias sobre ele mostram suas características de mão-de-vaca(avarento) safado e desdenhoso da religião, são anedotas que eu adoro e racho de rir dele! Háháhá!
CASOS DE MUZABBID, O MEDINÊS
Certo dia, Muzabbid cortou os cabelos com um barbeiro muito feio, que disse: "Ai de você! Porque não roga a Deus por mim?" Muzabbid respondeu: "Temo dizer-lhe 'que Deus afaste o mal de você' pois que se ele o fizer vai deixá-lo sem rosto!
Conta-se que certa vez aconteceu uma violenta ventania na cidade com relâmpagos terríveis e as pessoas gritaram desesperadas: "É o Juízo Final! O juízo Final!" Muzabbid disse: "Então será um Juízo Final bem sem graça, sem Anticristo, nem Besta do Apocalipse nem Gog e Magog!"(obs.:o Anticristo e a Besta do Apocalipse são personagens que a tradição cristã diz que aparecerão no "fim do mundo" e Gog e Magog são chamados de Yajuj e Majuj no Alcorão capítulo 18, fazem parte da tradição árabe e se acredita que atacarão os homens no "fim do mundo".)
Conta-se que Muzabbid estava comendo peixe com leite e alguém lhe disse: "Você não deve misturar peixe com leite." Ele respondeu: "O peixe está morto e não saberá que eu o comi com leite!"
Certa vez, Muzabbid estava dormindo numa mesquita, quando um homem entrou, fez uma prece se prostrando duas vezes. Ao terminar disse: "Ó meu Deus, enquanto eu rezo, esse aí está dormindo!". Muzabbid ergueu a cabeça e respondeu: "Idiota! Peça a ele o que quiser, mas não o incite contra mim!"
Certo dia, Muzabbid reuniu em sua casa um homem e sua amante. Durante um bom tempo, eles ficaram se recriminando um ao outro, após isso, o amante quis pôr as mãos sobre ela, que lhe disse: "Agora não é hora e nem lugar!". Ao ouvir aquilo, Muzabbid disse: "Sua puta! E quando será a hora e o lugar? Nos dias do hamadan?(mês sagrado para os mulçumanos dedicado a oração) Nos locais sagrados? Por Deus que não construí essa casa senão para festejos adúlteros e comprei sua madeira com dinheiro ganho em jogos de azar! Haveria melhor lugar para o adultério que aqui!
Certa vez, Muzabbid estava transportando uma garrafa de vinho vazia, quando o chefe de polícia de Medina o encontrou e ordenou aos policiais espancá-lo. Muzabbid disse: "Que Deus dê prosperidade ao comandante! Porque você ordenou que eu seja surrado?" O homem respondeu: "Porque você está carregando o instrumento da bebida.". Muzabbid respondeu: "Mas eu também estou portando o instrumento do adultério e nem por isso estou traindo!"
Olá pessoal! Vou fazer uma breve apresentação sobre o livro "As Mil e Umas Noites" brevíssima, na verdade focado em apenas uma história do livro.
Essa edição que eu tenho é da Editora Globo traduzida do árabe original por Mamede Mustafa Jarouche. É uma belíssima edição com lindíssimo encadernamento e capa dura, tenho os volumes 2, 3 e 4.O volume 4 é meu preferido.
A tradição de se reunir e contar histórias é muito antiga na civilização humana, mas esse costume de narrar histórias e poesias fazia parte da tradição persa, os árabes acabaram adotando essa tradição."As Mil e Uma Noites" são um conjunto de muitas histórias, elas vieram de várias partes do Oriente Médio séc. XII a XIV e foram reunidas e copiadas por vários escribas, as versões mais conhecidas são de um escriba do Cairo do séc.XIV. A linha básica que faz seguir as histórias é o conto de um rei que foi traído por sua esposa e ficou chocado de pensar que outras mulheres também fazem isso com seus maridos, transformando-se num fanático homicida que faz amor com as mulheres e as mata no dia seguinte. Para evitar isso, Sherazade(segundo o tradutor o nome original é Sahrazad) se oferece ao rei fazendo amor com ele e narrando o pedaço de uma história a cada noite, mantendo o interesse do rei de ouvir mais, o que poupa sua vida até se completar as mil e uma noites quando após ouvir tantas histórias(inclusive de outras traições) ele se arrepende dos assassinatos de mulheres e se casa com ela.
As mais conhecidas são as de Alladin(no original Ala'uddin) o navegante Simbad(Sindabad no original) e Ali Baba e Os Quarenta Ladrões. Em meados do ano 1700, um francês especialista na língua árabe chamado Antoine Gallland viajou pelo Oriente Médio ouvindo histórias e reunindo manuscritos. Ao voltar a França publicou As Mil e Uma Noites, que se tornou um sucesso quase imediato. Essa edição da Editora Globo traduzida do árabe original tem algumas características peculiares: palavrões e narrativa de cenas de sexo, tornando o texto mais mundano e menos romântico. Vou deixar aqui algumas histórias de Muzabbid que estão no volume 4. Ele foi um personagem que existiu de verdade no séc.VIII em Medina. As histórias sobre ele mostram suas características de mão-de-vaca(avarento) safado e desdenhoso da religião, são anedotas que eu adoro e racho de rir dele! Háháhá!
CASOS DE MUZABBID, O MEDINÊS
Certo dia, Muzabbid cortou os cabelos com um barbeiro muito feio, que disse: "Ai de você! Porque não roga a Deus por mim?" Muzabbid respondeu: "Temo dizer-lhe 'que Deus afaste o mal de você' pois que se ele o fizer vai deixá-lo sem rosto!
Conta-se que certa vez aconteceu uma violenta ventania na cidade com relâmpagos terríveis e as pessoas gritaram desesperadas: "É o Juízo Final! O juízo Final!" Muzabbid disse: "Então será um Juízo Final bem sem graça, sem Anticristo, nem Besta do Apocalipse nem Gog e Magog!"(obs.:o Anticristo e a Besta do Apocalipse são personagens que a tradição cristã diz que aparecerão no "fim do mundo" e Gog e Magog são chamados de Yajuj e Majuj no Alcorão capítulo 18, fazem parte da tradição árabe e se acredita que atacarão os homens no "fim do mundo".)
Conta-se que Muzabbid estava comendo peixe com leite e alguém lhe disse: "Você não deve misturar peixe com leite." Ele respondeu: "O peixe está morto e não saberá que eu o comi com leite!"
Certa vez, Muzabbid estava dormindo numa mesquita, quando um homem entrou, fez uma prece se prostrando duas vezes. Ao terminar disse: "Ó meu Deus, enquanto eu rezo, esse aí está dormindo!". Muzabbid ergueu a cabeça e respondeu: "Idiota! Peça a ele o que quiser, mas não o incite contra mim!"
Certo dia, Muzabbid reuniu em sua casa um homem e sua amante. Durante um bom tempo, eles ficaram se recriminando um ao outro, após isso, o amante quis pôr as mãos sobre ela, que lhe disse: "Agora não é hora e nem lugar!". Ao ouvir aquilo, Muzabbid disse: "Sua puta! E quando será a hora e o lugar? Nos dias do hamadan?(mês sagrado para os mulçumanos dedicado a oração) Nos locais sagrados? Por Deus que não construí essa casa senão para festejos adúlteros e comprei sua madeira com dinheiro ganho em jogos de azar! Haveria melhor lugar para o adultério que aqui!
Certa vez, Muzabbid estava transportando uma garrafa de vinho vazia, quando o chefe de polícia de Medina o encontrou e ordenou aos policiais espancá-lo. Muzabbid disse: "Que Deus dê prosperidade ao comandante! Porque você ordenou que eu seja surrado?" O homem respondeu: "Porque você está carregando o instrumento da bebida.". Muzabbid respondeu: "Mas eu também estou portando o instrumento do adultério e nem por isso estou traindo!"
sexta-feira, 8 de julho de 2016
RESENHAS DE CDS-11
Olá pessoal! Vou fazer um post sobre um registro de show do Rob Rock vocalista do Impellitteri.
Esse show foi gravado em 2008 na cidade de Atlanta USA. A maioria das músicas são composições próprias dele que não entraram nos cds do Imppelitteri, só as música "Judgemente Day" que é do cd "Pedal To Metal" e "I'm A Warior" que é do cd "Answer to The Master". A banda foi composta de caras fora do Imppelitteri, inclusive sem o Chris na guitarra. Esse show pode ser visto completo no youtube recomendo. Vamos as músicas então.
Começa com "Garden of Chaos" é das boas. "First Winds of The End of Time" é mais encorpada. "Rock The Earth" é uma das minhas preferidas, bem estilo hard. "In The Night" é uma balada e daquelas! Rob trabalha magnificamente a voz, pra mim é a música que valeu o cd ou dvd todo! "Slayer of Souls" é mais rápida, mas não me impressionou muito, achei mediana. "Judgment Day" é boa. "Only A Mather Of Time" é espetacular! Demorada, mais longa do que costuma ser as músicas dele, segue um estilo hard muito técnico. "This Time Is The Last Time" também apresenta características mais épicas. "Savior's Call" é um hard mediano. "Metal Breed" mais rápida, lembra os bons hards que ele já fez no passado, muito boa. Fecha com "I'm A Warior", ficou legal ao vivo.
Vale muito a pena ter esse registro ao vivo, Rob está ótimo no vocal, e o guitarrista executou bem aqueles riffs maravilhosos que o Chris Imppelitteri faz numa velocidade absurda. Pra mim é o melhor trabalho dele, junto com o cd "Wicked Maiden".
Olá pessoal! Vou fazer um post sobre um registro de show do Rob Rock vocalista do Impellitteri.
Esse show foi gravado em 2008 na cidade de Atlanta USA. A maioria das músicas são composições próprias dele que não entraram nos cds do Imppelitteri, só as música "Judgemente Day" que é do cd "Pedal To Metal" e "I'm A Warior" que é do cd "Answer to The Master". A banda foi composta de caras fora do Imppelitteri, inclusive sem o Chris na guitarra. Esse show pode ser visto completo no youtube recomendo. Vamos as músicas então.
Começa com "Garden of Chaos" é das boas. "First Winds of The End of Time" é mais encorpada. "Rock The Earth" é uma das minhas preferidas, bem estilo hard. "In The Night" é uma balada e daquelas! Rob trabalha magnificamente a voz, pra mim é a música que valeu o cd ou dvd todo! "Slayer of Souls" é mais rápida, mas não me impressionou muito, achei mediana. "Judgment Day" é boa. "Only A Mather Of Time" é espetacular! Demorada, mais longa do que costuma ser as músicas dele, segue um estilo hard muito técnico. "This Time Is The Last Time" também apresenta características mais épicas. "Savior's Call" é um hard mediano. "Metal Breed" mais rápida, lembra os bons hards que ele já fez no passado, muito boa. Fecha com "I'm A Warior", ficou legal ao vivo.
Vale muito a pena ter esse registro ao vivo, Rob está ótimo no vocal, e o guitarrista executou bem aqueles riffs maravilhosos que o Chris Imppelitteri faz numa velocidade absurda. Pra mim é o melhor trabalho dele, junto com o cd "Wicked Maiden".
terça-feira, 5 de julho de 2016
RESENHA DE CDS-10
Olá a todos! Vou fazer nesse post resenha do mais recente álbum do Sabaton: Heroes de 2014. Se bem que breve breve, provavelmente em agosto desse ano, deve tá saindo o novo trabalho deles. É sempre admirável ver bandas como o Sabaton e o Epica que conseguem lançar uma média de um trabalho novo a cada dois anos, assim é que é bom!
O foco desse cd é a Segunda Guerra Mundial e na capa trás um soldado americano socando a cara de um soldado alemão. E já começa com os caras metendo o pé na porta e descarregando munição de grosso calibre com "Night Wiches". As "bruxas da noite" é referência a um esquadrão de aviões o Batalhão 588 soviético que tinha inclusive mulheres pilotando que atacavam a noite. "No Bullets Fly" é mais cadenciada, um bom exemplo de power metal. "Smoking Snakes" as "cobras fumantes" é referência a FEB-Força Expedicionária Brasileira. O Brasil demorou pra entrar na Segunda Guerra porque o governo era simpatizante da causa nazista. Mas no fim, enviou homens pra lá. Como se dizia que "era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na guerra" eles escolheram uma cobra fumando como emblema. Lutaram bem no norte da Itália contra os nazistas. A letra também menciona os três heróis brasileiros chamados pelos alemães de "drei brasilianischen helden" três soldados brasileiros que se recusaram a recuar durante um ataque. Em respeito a eles, os alemães recolheram seus corpos e sepultaram como heróis. É de se admirar que o Brasil já tenha produzido homens desse tipo. A música em si tem uma parte cantada em português e é bacana demais! "Inmate 4859" significa "prisioneiro4859" fala sobre Witold Pilecki um soldado polonês que voluntariamente optou por ir para um campo de concentração onde organizou uma resistência e informou os aliados. Em 1943 conseguiu escapar e lutou na resistência polonesa(que sujeito foda!) morreu torturado pelos comunistas poloneses. Boa música. "To Hell And Back" fala sobre um soldado americano que ficou traumatizado pelas atrocidades que presenciou na guerra, mas não gostei da música. "The Ballad Of Bull" traduzindo "a balada do touro" fala sobre Touro Allen, soldado australiano que foi pra guerra. É literalmente "uma balada", e das boas! Muito bom ouvir essa voz grave do Joakin Brodén dando show. "Resist And Bite" significa "resista e morda", fala sobre um pequeno batalhão de apenas 40 soldados belgas que resolveu resistir sozinhos ao ataque alemão. Belo power metal, dos bons! "Sodier of 3 Armies" traduzindo "soldado de 3 exércitos" fala sobre Lauri Allan Torni que nasceu na Finlândia, lutou pelo seu país, depois foi para a SS nazista contra os russos(que ofereceram uma recompensa por sua cabeça) condecorado pela Finlândia e Alemanha, depois do fim da Segunda Guerra Mundial ainda emigrou para os EUA e serviu pelo exército americano na Guerra do Vietnã(esse tinha guerra no sangue!). É uma das minhas preferidas do cd. "Far From Fame" fala sobre Karel Janousek criador da Força Aérea Real da Thecoslováquia, quando os comunistas tomaram o país ele foi preso. É bem leve mas bem feita. "Hearts of Iron" fala sobre dois batalhões alemães que criaram uma rota de escape para proteger os refugiados e soldados, do exército soviético que já chegava próximo a Berlim marcando o fim da Segunda Guerra Mundial. Como bônus, ainda veio "7734" um belo power metal e "Man Of War" que eu não gostei.
Á parte toda essa "aula de história" o cd é ótimo, eu estava ansioso antes dele ser lançado e não me decepcionei, os caras apresentam um power metal de primeira. Agora é aguardar o "The Last Stand" que deve sair ainda esse ano, a expectativa é a melhor possível em relação a ele!
Olá a todos! Vou fazer nesse post resenha do mais recente álbum do Sabaton: Heroes de 2014. Se bem que breve breve, provavelmente em agosto desse ano, deve tá saindo o novo trabalho deles. É sempre admirável ver bandas como o Sabaton e o Epica que conseguem lançar uma média de um trabalho novo a cada dois anos, assim é que é bom!
O foco desse cd é a Segunda Guerra Mundial e na capa trás um soldado americano socando a cara de um soldado alemão. E já começa com os caras metendo o pé na porta e descarregando munição de grosso calibre com "Night Wiches". As "bruxas da noite" é referência a um esquadrão de aviões o Batalhão 588 soviético que tinha inclusive mulheres pilotando que atacavam a noite. "No Bullets Fly" é mais cadenciada, um bom exemplo de power metal. "Smoking Snakes" as "cobras fumantes" é referência a FEB-Força Expedicionária Brasileira. O Brasil demorou pra entrar na Segunda Guerra porque o governo era simpatizante da causa nazista. Mas no fim, enviou homens pra lá. Como se dizia que "era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na guerra" eles escolheram uma cobra fumando como emblema. Lutaram bem no norte da Itália contra os nazistas. A letra também menciona os três heróis brasileiros chamados pelos alemães de "drei brasilianischen helden" três soldados brasileiros que se recusaram a recuar durante um ataque. Em respeito a eles, os alemães recolheram seus corpos e sepultaram como heróis. É de se admirar que o Brasil já tenha produzido homens desse tipo. A música em si tem uma parte cantada em português e é bacana demais! "Inmate 4859" significa "prisioneiro4859" fala sobre Witold Pilecki um soldado polonês que voluntariamente optou por ir para um campo de concentração onde organizou uma resistência e informou os aliados. Em 1943 conseguiu escapar e lutou na resistência polonesa(que sujeito foda!) morreu torturado pelos comunistas poloneses. Boa música. "To Hell And Back" fala sobre um soldado americano que ficou traumatizado pelas atrocidades que presenciou na guerra, mas não gostei da música. "The Ballad Of Bull" traduzindo "a balada do touro" fala sobre Touro Allen, soldado australiano que foi pra guerra. É literalmente "uma balada", e das boas! Muito bom ouvir essa voz grave do Joakin Brodén dando show. "Resist And Bite" significa "resista e morda", fala sobre um pequeno batalhão de apenas 40 soldados belgas que resolveu resistir sozinhos ao ataque alemão. Belo power metal, dos bons! "Sodier of 3 Armies" traduzindo "soldado de 3 exércitos" fala sobre Lauri Allan Torni que nasceu na Finlândia, lutou pelo seu país, depois foi para a SS nazista contra os russos(que ofereceram uma recompensa por sua cabeça) condecorado pela Finlândia e Alemanha, depois do fim da Segunda Guerra Mundial ainda emigrou para os EUA e serviu pelo exército americano na Guerra do Vietnã(esse tinha guerra no sangue!). É uma das minhas preferidas do cd. "Far From Fame" fala sobre Karel Janousek criador da Força Aérea Real da Thecoslováquia, quando os comunistas tomaram o país ele foi preso. É bem leve mas bem feita. "Hearts of Iron" fala sobre dois batalhões alemães que criaram uma rota de escape para proteger os refugiados e soldados, do exército soviético que já chegava próximo a Berlim marcando o fim da Segunda Guerra Mundial. Como bônus, ainda veio "7734" um belo power metal e "Man Of War" que eu não gostei.
Á parte toda essa "aula de história" o cd é ótimo, eu estava ansioso antes dele ser lançado e não me decepcionei, os caras apresentam um power metal de primeira. Agora é aguardar o "The Last Stand" que deve sair ainda esse ano, a expectativa é a melhor possível em relação a ele!
sábado, 2 de julho de 2016
RESENHA DE FILMES-5
Olá pessoal! Hoje vou fazer uma resenha sobre um filme do Batman que é, indubitavelmente, o meu preferido o "Batman Eternamente".
O primeiro filme do Batman, se chama apenas "Batman" de 1989. Lá estava Michael Keaton que fez um excelente Batman, Kim Bassinger que fez a mocinha e Jack Nicholson que interpretou o melhor e insuperável Coringa. Excelente filme. Aqui, Kim Basinger lindamente no filme:
E aqui, o melhor Coringa já interpretado, de Jack Nicholson:
Inclusive infinitamente melhor que o Coringa da série dos anos 60, interpretado por Cesar Romero(que se recusava a raspar o bigode pro papel, cobrindo ele com maquiagem branca esquisitaço!):
Depois foi lançado o filme "Batman O Retorno" em 1992. Novamente Michael Keaton fez o Batman, Michelle Pfeiffer fez a Mulher Gato e Danny DeVito fez o Pinguim. Muito bom esse também. Depois foi lançado o meu preferido "Batman Eternamente" em 1995. Veja o poster/cartaz do filme:
Tim Burton que havia sido produtor e diretor dos dois anteriores, nesse ficou apenas como produtor, e como diretor chamaram Joel Schumacher. Keaton saiu fora e o papel de Batman/Waine ficou com Val Kilmer que o interpretou muito bem. Chris O'Donnel fez o Robin, Tommy Lee Jones fez o Duas-Caras, Jim Carrey fez o Charada e Nicole Kidman fez a mocinha do filme, a psiquiatra Chase Meridian, que fica fascinada pelo cara de fantasia do "Dia Das Bruxas" de morcego. Ela estava belíssima nesse filme, aqui a foto de uma cena dela:
O diretor conta que foi difícil trabalhar com Val Kilmer, ele dava ataques de estrelismos e eles entraram em atrito várias vezes. Tommy Lee Jones também deu seus chiliques no filme, só Jim Carrey se comportou direitinho com o diretor, também pudera, o cara veio de família muito humilde, ele inclusive já trabalhou como faxineiro. Bem, vamos ao filme então.
Começa em um banco no alto de um prédio. Duas-Caras explica assustadoramente ao guarda sua filosofia de vida, que crê apenas que a sorte decide tudo, ele mesmo toma decisões importantes baseado na escolha de uma face de sua moeda de estimação, lançada ao acaso. Ele joga o guarda num cofre. Batman chega triunfalmente do lado de fora, deixando Chase Meridian sem fôlego kkk! Batman entra do prédio, desce a porrada nos capangas e entra no cofre onde está o guarda, que é fechado pois era uma armadilha. O cofre é suspenso no ar através de uma corrente por um helicóptero do Duas-Caras. Dentro do cofre um compartimento despeja ácido. Batman pega o aparelho auditivo do guarda pra tentar abrir a porta ouvindo o barulhinho(já vi cara fazendo isso com o estetoscópio em desenhos filmes e seriados, será que tem fundamento?). Ele consegue abrir a porta, amarra seu ganchinho na corrente, lança ele no prédio, corta a corrente com o "Bat-maçarico" mandando o guarda se segurar e fazendo o cofre com o guarda entrar de novo dentro do prédio. Batman sobe na corrente até o helicóptero, Duas-Caras trava a direção e salta de para-quedas, Batman se salva da colisão com a Estátua da Liberdade(Gothan tem uma Estátua da Liberdade igual a de Nova York! Que viagem!) saltando no rio. Essa sequencia de cenas no começo é a melhor que já vi em um filme, já começa arrebentando! Depois, possivelmente no dia seguinte, Bruce Waine faz uma visita no setor de pesquisa de sua empresa. O chefe do departamento tenta evitar Waine de se encontrar com Edward Nigma(Jim Carrey) que mostra a Waine sua pesquisa com ondas celebrais, Waine diz que manipular ondas cerebrais levanta certos questionamentos(éticos) deixando Nigma desanimado. Waine sai do lugar porque viu o Bat-sinal no céu, ao chegar lá era Chase Meridian bastante oferecida, só que não rola nada(ainda). Enquanto isso, Nigma está no laboratório mexendo em seu projeto quando é surpreendido pelo seu chefe, ele dá uma pancada na cabeça do chefe(com um bule de café) desmaiando-o e usando-o como cobaia para sua máquina. Depois forja um suicídio do cara. Waine vai ao local e pega uma caixa deixada por Nigma contendo uma charada. Depois Nigma deixa outra charada no portão da mansão Waine. Waine se encontra com Chase e a convida para sair com ele no circo. No circo aparece o Duas-Caras e toca o terror no lugar, os pais de Dick Grayson morrem, tudo era transmitido ao vivo pela TV e Nigma assistiu de sua casa. Waine convida Grayson para passar uns tempos em sua mansão. Batman escapa novamente de outra emboscada do Charada enquanto dirigia o Bat-movel. Nigma resolve se transformar em um super vilão e está tentando desenvolver um novo uniforme, nome e tema. Ele se anima com o personagem de roupa verde com pontos de interrogação. Nigma, assume a roupa verde e a nova identidade de Charada, invadindo o esconderijo do Duas-Caras, propondo uma parceria. Duas-Caras, logicamente decide isso na moeda. A moeda favorece a parceria e os dois vilões se unem em uma série de assaltos. Grayson descobre a Bat-caverna e sai pela cidade com o Bat-móvel arrumando encrenca com uns baderneiros. Waine vai ao evento de lançamento da máquina de Nigma que é lançada como um tipo de aparelho que reproduz em hologramas os desejos do subconsciente. Na verdade a máquina rouba segredos das pessoas e, como Waine entrou na máquina, Charada e Duas-Caras viram um morcego em seu subconsciente, deduzindo logicamente que Waine era Batman. Charada e Duas-Caras entram na mansão Waine disfarçados de crianças atrás de doces no "Dia das Bruxas" e destroem a Bat-caverna com bombas e sequestram Chase. Com a Bat-lancha e o Bat-avião, Batman e Grayson(assumindo a identidade de Robin) vão atrás dos vilões. Acontece uma bela sequência de ação, Duas-Caras é derrotado por cair ao tentar pegar sua moeda de estimação porque Batman jogou um monte pra confundir ele. Charada fica louco porque Batman jogou um bumerangue em sua máquina. O fim mostra Batman e Robin correndo no escuro(cinematograficamente, claro).
Filme maravilhoso que me transporta para um mundo novo e diferente, o toque de Joel Schumacher no filme são luzes de neon em toda parte, nas cores verde e roxo. Duas-Caras de Tomy Lee Jones é um vilão alegre, realizado eu diria. Na série de desenho clássica ele é triste e sombrio. O charada de Jim Carrey dispensa comentários, ótimo, na minha opinião o terceiro melhor personagem dele, junto com o Máskara e o semi-mitológico Ace Ventura. Como eu já disse, é meu Batman preferido, e o filme mais completo.
Olá pessoal! Hoje vou fazer uma resenha sobre um filme do Batman que é, indubitavelmente, o meu preferido o "Batman Eternamente".
O primeiro filme do Batman, se chama apenas "Batman" de 1989. Lá estava Michael Keaton que fez um excelente Batman, Kim Bassinger que fez a mocinha e Jack Nicholson que interpretou o melhor e insuperável Coringa. Excelente filme. Aqui, Kim Basinger lindamente no filme:
E aqui, o melhor Coringa já interpretado, de Jack Nicholson:
Inclusive infinitamente melhor que o Coringa da série dos anos 60, interpretado por Cesar Romero(que se recusava a raspar o bigode pro papel, cobrindo ele com maquiagem branca esquisitaço!):
Depois foi lançado o filme "Batman O Retorno" em 1992. Novamente Michael Keaton fez o Batman, Michelle Pfeiffer fez a Mulher Gato e Danny DeVito fez o Pinguim. Muito bom esse também. Depois foi lançado o meu preferido "Batman Eternamente" em 1995. Veja o poster/cartaz do filme:
Tim Burton que havia sido produtor e diretor dos dois anteriores, nesse ficou apenas como produtor, e como diretor chamaram Joel Schumacher. Keaton saiu fora e o papel de Batman/Waine ficou com Val Kilmer que o interpretou muito bem. Chris O'Donnel fez o Robin, Tommy Lee Jones fez o Duas-Caras, Jim Carrey fez o Charada e Nicole Kidman fez a mocinha do filme, a psiquiatra Chase Meridian, que fica fascinada pelo cara de fantasia do "Dia Das Bruxas" de morcego. Ela estava belíssima nesse filme, aqui a foto de uma cena dela:
O diretor conta que foi difícil trabalhar com Val Kilmer, ele dava ataques de estrelismos e eles entraram em atrito várias vezes. Tommy Lee Jones também deu seus chiliques no filme, só Jim Carrey se comportou direitinho com o diretor, também pudera, o cara veio de família muito humilde, ele inclusive já trabalhou como faxineiro. Bem, vamos ao filme então.
Começa em um banco no alto de um prédio. Duas-Caras explica assustadoramente ao guarda sua filosofia de vida, que crê apenas que a sorte decide tudo, ele mesmo toma decisões importantes baseado na escolha de uma face de sua moeda de estimação, lançada ao acaso. Ele joga o guarda num cofre. Batman chega triunfalmente do lado de fora, deixando Chase Meridian sem fôlego kkk! Batman entra do prédio, desce a porrada nos capangas e entra no cofre onde está o guarda, que é fechado pois era uma armadilha. O cofre é suspenso no ar através de uma corrente por um helicóptero do Duas-Caras. Dentro do cofre um compartimento despeja ácido. Batman pega o aparelho auditivo do guarda pra tentar abrir a porta ouvindo o barulhinho(já vi cara fazendo isso com o estetoscópio em desenhos filmes e seriados, será que tem fundamento?). Ele consegue abrir a porta, amarra seu ganchinho na corrente, lança ele no prédio, corta a corrente com o "Bat-maçarico" mandando o guarda se segurar e fazendo o cofre com o guarda entrar de novo dentro do prédio. Batman sobe na corrente até o helicóptero, Duas-Caras trava a direção e salta de para-quedas, Batman se salva da colisão com a Estátua da Liberdade(Gothan tem uma Estátua da Liberdade igual a de Nova York! Que viagem!) saltando no rio. Essa sequencia de cenas no começo é a melhor que já vi em um filme, já começa arrebentando! Depois, possivelmente no dia seguinte, Bruce Waine faz uma visita no setor de pesquisa de sua empresa. O chefe do departamento tenta evitar Waine de se encontrar com Edward Nigma(Jim Carrey) que mostra a Waine sua pesquisa com ondas celebrais, Waine diz que manipular ondas cerebrais levanta certos questionamentos(éticos) deixando Nigma desanimado. Waine sai do lugar porque viu o Bat-sinal no céu, ao chegar lá era Chase Meridian bastante oferecida, só que não rola nada(ainda). Enquanto isso, Nigma está no laboratório mexendo em seu projeto quando é surpreendido pelo seu chefe, ele dá uma pancada na cabeça do chefe(com um bule de café) desmaiando-o e usando-o como cobaia para sua máquina. Depois forja um suicídio do cara. Waine vai ao local e pega uma caixa deixada por Nigma contendo uma charada. Depois Nigma deixa outra charada no portão da mansão Waine. Waine se encontra com Chase e a convida para sair com ele no circo. No circo aparece o Duas-Caras e toca o terror no lugar, os pais de Dick Grayson morrem, tudo era transmitido ao vivo pela TV e Nigma assistiu de sua casa. Waine convida Grayson para passar uns tempos em sua mansão. Batman escapa novamente de outra emboscada do Charada enquanto dirigia o Bat-movel. Nigma resolve se transformar em um super vilão e está tentando desenvolver um novo uniforme, nome e tema. Ele se anima com o personagem de roupa verde com pontos de interrogação. Nigma, assume a roupa verde e a nova identidade de Charada, invadindo o esconderijo do Duas-Caras, propondo uma parceria. Duas-Caras, logicamente decide isso na moeda. A moeda favorece a parceria e os dois vilões se unem em uma série de assaltos. Grayson descobre a Bat-caverna e sai pela cidade com o Bat-móvel arrumando encrenca com uns baderneiros. Waine vai ao evento de lançamento da máquina de Nigma que é lançada como um tipo de aparelho que reproduz em hologramas os desejos do subconsciente. Na verdade a máquina rouba segredos das pessoas e, como Waine entrou na máquina, Charada e Duas-Caras viram um morcego em seu subconsciente, deduzindo logicamente que Waine era Batman. Charada e Duas-Caras entram na mansão Waine disfarçados de crianças atrás de doces no "Dia das Bruxas" e destroem a Bat-caverna com bombas e sequestram Chase. Com a Bat-lancha e o Bat-avião, Batman e Grayson(assumindo a identidade de Robin) vão atrás dos vilões. Acontece uma bela sequência de ação, Duas-Caras é derrotado por cair ao tentar pegar sua moeda de estimação porque Batman jogou um monte pra confundir ele. Charada fica louco porque Batman jogou um bumerangue em sua máquina. O fim mostra Batman e Robin correndo no escuro(cinematograficamente, claro).
Filme maravilhoso que me transporta para um mundo novo e diferente, o toque de Joel Schumacher no filme são luzes de neon em toda parte, nas cores verde e roxo. Duas-Caras de Tomy Lee Jones é um vilão alegre, realizado eu diria. Na série de desenho clássica ele é triste e sombrio. O charada de Jim Carrey dispensa comentários, ótimo, na minha opinião o terceiro melhor personagem dele, junto com o Máskara e o semi-mitológico Ace Ventura. Como eu já disse, é meu Batman preferido, e o filme mais completo.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
POESIAS-2
Olá a todos! Vou postar aqui alguns trechos do livro de Ivan Mendes Klumb "Diário de Um Professor de Filosofia". Na verdade é um livro direcionado a filosofia, mas tem algumas observações bem suaves do autor, por isso resolvi deixar como poesia.
Tenho esse livro a bem tempo, tipo uns 7 anos. Ele chegou pra mim bem por acaso: minha mãe pegou numa pilha de livros que alguém jogou fora! Foi achado no lixo mesmo kkkkk! Gostei dele assim que li e tá comigo desde então.
Ivan Mendes Klumb nasceu em Porto Alegre, formou-se em filosofia no Rio de Janeiro, onde trabalha(ou trabalhava, não sei atualmente) como professor do Ensino Médio.
Como eu disse, não se trata de poesia, o autor expõe alguma coisa básica sobre filosofia nos capítulos, Sócrates, Aristóteles, Kant, Hegel etc. Mas ele intercala essa exposição básica de filosofia com alguns devaneios pessoais, observações de sua rotina, coisas assim, por isso eu gostei tanto.
Aí estão alguns trechos:
IMPRESSÕES
Março-1990
"Marcas no papel. Quarenta anos. Sou quase um nada. Qual o destino de minha consciência e de minha existência?
Jogar com o real, com o cotidiano? Jogar os jogos da vida, da família, da sociedade. São dores sentidas no imaginário, sentidas nos músculos, prazeres sentidos nos músculos, sentidos no imaginário.
Escrever é um sintoma, mas não posso evitá-lo. Se me sinto bem? É uma compulsão. Não podia e não queria pensar na publicação deste tipo de texto. Porquê? Porque é muito íntimo, muito revelador do meu sentimento e, provavelmente, não estava a fim de tornar estes sentimentos, privados, comuns ao público(...)
Tenho estudado, praticado a leitura, lecionado, mas não há nada idêntico ao prazer da escrita livre(...)Volto novamente ao papel. Porque o medo de me expressar desta forma? É proibido?
Todos os dias leio no jornal qual a fonte do sucesso. É objetivo unânime dos vendedores de jornal vender seu produto, ou seja, vender seus atores, seus ídolos, cobrar de cada um a dívida por consagrá-los.
A linguagem deve seguir moldes e estruturas, esta ou aquela norma, porque assim é o certo! Mas deixem-me ser eu mesmo.
Vivemos diante dos palcos da comunicação de massas. Somos o tempo todo espectadores de um imenso show. Há uma dicotomia entre público espectador e os atores. Esta é uma nova realidade na qual há uma dor quando nos sentimos excluídos do grande teatro da vida.
Na minha vida de estudante, fiz muitas opções e ao deparar-me com a carreira universitária preferi me dedicar mais a reflexões pessoais em lugar de me especializar em um único filósofo. Esta postura tem sido, por momentos, bastante cara, mas foi preferível do que me dedicar apenas ao trabalho por enriquecimento material.
Minha opção de vida é repleta de obstáculos, mas não me é mais possível retornar no caminho.
Sentir o calor dos jovens que enfrentam dificuldades e obtêm gratificações no caminho da cultura tem me feito manter acesa a chama do conhecimento.(...)"
RESTOS DE TEXTO
Setembro
"Escuto música no rádio, a memória insiste em revisar o passado, em fazer balanços entre perdas e ganhos.(...)
Entusiasmado com a vida, mas com a memória pesada das batalhas perdidas, as lutas e as conquistas que não satisfazem o esforço sempre constante.
Não estou brincando de escrever. Estou tenso e excitado. O recurso aqui é passar o tempo com o próprio ato de ler e escrever. Preciso esvaziar o pensamento, rabiscar lentamente, conjeturando.(...)
Existe algo de maior complexidade cujo conteúdo ainda não domino.(...)
A arte não tem mais espaço para o mundo intimista em uma sociedade de consumo. Tudo ou quase tudo, hoje em dia pode ser traduzido por um valor comercial.(...)
Já fui longe demais destas analogias e bem me cabe dizer que entre o que se oferece, queremos ser a mais desejada mercadoria. Esta é a lógica moderna."
Olá a todos! Vou postar aqui alguns trechos do livro de Ivan Mendes Klumb "Diário de Um Professor de Filosofia". Na verdade é um livro direcionado a filosofia, mas tem algumas observações bem suaves do autor, por isso resolvi deixar como poesia.
Tenho esse livro a bem tempo, tipo uns 7 anos. Ele chegou pra mim bem por acaso: minha mãe pegou numa pilha de livros que alguém jogou fora! Foi achado no lixo mesmo kkkkk! Gostei dele assim que li e tá comigo desde então.
Ivan Mendes Klumb nasceu em Porto Alegre, formou-se em filosofia no Rio de Janeiro, onde trabalha(ou trabalhava, não sei atualmente) como professor do Ensino Médio.
Como eu disse, não se trata de poesia, o autor expõe alguma coisa básica sobre filosofia nos capítulos, Sócrates, Aristóteles, Kant, Hegel etc. Mas ele intercala essa exposição básica de filosofia com alguns devaneios pessoais, observações de sua rotina, coisas assim, por isso eu gostei tanto.
Aí estão alguns trechos:
IMPRESSÕES
Março-1990
"Marcas no papel. Quarenta anos. Sou quase um nada. Qual o destino de minha consciência e de minha existência?
Jogar com o real, com o cotidiano? Jogar os jogos da vida, da família, da sociedade. São dores sentidas no imaginário, sentidas nos músculos, prazeres sentidos nos músculos, sentidos no imaginário.
Escrever é um sintoma, mas não posso evitá-lo. Se me sinto bem? É uma compulsão. Não podia e não queria pensar na publicação deste tipo de texto. Porquê? Porque é muito íntimo, muito revelador do meu sentimento e, provavelmente, não estava a fim de tornar estes sentimentos, privados, comuns ao público(...)
Tenho estudado, praticado a leitura, lecionado, mas não há nada idêntico ao prazer da escrita livre(...)Volto novamente ao papel. Porque o medo de me expressar desta forma? É proibido?
Todos os dias leio no jornal qual a fonte do sucesso. É objetivo unânime dos vendedores de jornal vender seu produto, ou seja, vender seus atores, seus ídolos, cobrar de cada um a dívida por consagrá-los.
A linguagem deve seguir moldes e estruturas, esta ou aquela norma, porque assim é o certo! Mas deixem-me ser eu mesmo.
Vivemos diante dos palcos da comunicação de massas. Somos o tempo todo espectadores de um imenso show. Há uma dicotomia entre público espectador e os atores. Esta é uma nova realidade na qual há uma dor quando nos sentimos excluídos do grande teatro da vida.
Na minha vida de estudante, fiz muitas opções e ao deparar-me com a carreira universitária preferi me dedicar mais a reflexões pessoais em lugar de me especializar em um único filósofo. Esta postura tem sido, por momentos, bastante cara, mas foi preferível do que me dedicar apenas ao trabalho por enriquecimento material.
Minha opção de vida é repleta de obstáculos, mas não me é mais possível retornar no caminho.
Sentir o calor dos jovens que enfrentam dificuldades e obtêm gratificações no caminho da cultura tem me feito manter acesa a chama do conhecimento.(...)"
RESTOS DE TEXTO
Setembro
"Escuto música no rádio, a memória insiste em revisar o passado, em fazer balanços entre perdas e ganhos.(...)
Entusiasmado com a vida, mas com a memória pesada das batalhas perdidas, as lutas e as conquistas que não satisfazem o esforço sempre constante.
Não estou brincando de escrever. Estou tenso e excitado. O recurso aqui é passar o tempo com o próprio ato de ler e escrever. Preciso esvaziar o pensamento, rabiscar lentamente, conjeturando.(...)
Existe algo de maior complexidade cujo conteúdo ainda não domino.(...)
A arte não tem mais espaço para o mundo intimista em uma sociedade de consumo. Tudo ou quase tudo, hoje em dia pode ser traduzido por um valor comercial.(...)
Já fui longe demais destas analogias e bem me cabe dizer que entre o que se oferece, queremos ser a mais desejada mercadoria. Esta é a lógica moderna."
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